sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

TUDO EM ABERTO?

















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS


























Decididamente, o FC Porto desta temporada não se dá bem com as visitas aos estádios europeus, no que à Liga Europa diz respeito. Depois de ter somado duas derrotas em 3 deslocações na fase de grupos, hoje voltou a perder, agora na Alemanha, na 1ª mão dos 16 avos de final.

Manafá e Soares regressaram ao onze titular constituindo a duas novidades, em relação ao jogo anterior em Guimarães. Otávio, castigado e Zé Luís, no banco dos suplentes foram os preteridos.

























Esperava-se um jogo bem mais equilibrado, principalmente depois de uma primeira quinzena de minutos jogados numa toada cautelosa, de estudo mútuo em que a bola andou longe das balizas.

Findo esse período, a equipa da casa tomou conta dos cordelinhos, obrigando os Dragões a descerem o seu bloco, transformando-a numa equipa eminentemente defensiva, sem grandes possibilidades nem tempo para pensar em construir.

Surpreendentemente, os azuis e brancos perderam capacidade ofensiva e nem as raras tentativas de contra-ataque tiveram a lucidez e a eficácia que se recomendava.

Tratou-se de andar a correr atrás da bola, chegando sempre tarde, quase sem saber como contrariar a qualidade de passe do adversário. Salvou-se de algum modo o comportamento do sector mais recuado, que apesar de tudo foi evitando, com alguma sorte à mistura que as redes de Marchesín fossem fortemente violentadas. O primeiro sinal de perigo surgiu cedo (17 minutos) num remate à barra, por Havertz, numa jogada em que os jogadores portistas quase se limitaram a ver passar o «cortejo».

Com tal atitude ou incapacidade (?) o golo seria uma questão de tempo. E assim foi.  Com 29 minutos decorridos e 14 a «ver a banda passar», Lucas Alario só teve de ser expedito e empurrar, livre de marcação, a bola para a baliza portista, fazendo jus ao futebol ofensivo da sua equipa.

Do lado portista, só aos 43 minutos conseguiu finalmente gizar um momento de grande perigo, protagonizado por Uribe, com um remate espectacular e intencional que obrigou o guardião Hrádecky a uma defesa do outro Mundo. Muito pouco para uma equipa que tem como objectivo chegar à final da prova.

O segundo tempo foi diferente para melhor. O FC Porto entrou mais confiante, mais consistente e a discutir o jogo no campo todo.

Porém, haveria de sofrer um grande revés. Wilson Manafá cometeu uma grande penalidade tão escusada quanto ingénua. O que se seguiu depois foi surreal. Havertz correu para a bola, fez a paradinha, rematou e Marchesín defendeu. Tudo certo, o jogo prosseguiu mas o VAR mandou repetir a grande penalidade pelo facto de Marchesín ter saído da linha após a paradinha do alemão. INCRÍVEL!  Como não se mexer depois da simulação de remate?

Na repetição Havertz não falhou. A perder por dois golos, Sérgio Conceição teve de actuar, chamando ao jogo Nakajima (61') e Zé Luís (63'), para os lugares de Manafá e Soares. A equipa cresceu um pouco mas sem conseguir grande clarividência ofensiva.

Foi de bola parada que os Dragões conseguiram minimizar o prejuízo. Livre marcado por Alex Telles, desvio de cabeça de Zé Luís a bater o guardião contrário, com Luíz Díaz, em cima da linha de baliza a tocar para as redes, em luta com um defesa contrário.

Danilo Pereira ainda foi chamado ao jogo (77') a substituir o colombiano marcador do golo portista, na tentativa de segurar as investidas dos alemães.

Resultado melhor que a exibição, tendo em conta o golo marcado fora de casa que poderá ser importante no jogo da 2ª mão, no qual se espera uma grande subida de produção para podermos continuar na prova.

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