domingo, 16 de fevereiro de 2020

E DE REPENTE, RESSUSCITOU O CANDIDATO!

















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























Ao bater este Domingo o Vitória de Guimarães na sua habitual difícil deslocação ao «Berço», o FC Porto confirmou a sua recandidatura à luta pelo título de campeão nacional, aproveitando mais um surpreendente deslize da equipa do regime, reduzindo agora a diferença para um curto ponto.

Sérgio Conceição voltou à fórmula normal, na constituição do onze titular, fazendo apenas duas alterações, relativamente à jornada anterior. Pepe (lesionado) e Soares (castigado) deram os seus lugares a Mbemba e Zé Luís, respectivamente.
























Os Dragões entraram em campo com a perspectiva de reduzir distância em relação ao líder do campeonato e fizeram-no de forma exemplar, praticando um futebol asfixiante, demolidor, bem construído, sobressaindo a exemplar troca de bola que conferiu desde logo a fluência, o critério e a lucidez, complicando muito a tarefa do adversário, completamente atónito, durante os primeiros 20 minutos da partida.

Esse excelente período portista rendeu apenas um golo, aos 10 minutos. Luís Díaz lançou Zé Luís na área, este cruzou atrasado, aparecendo Sérgio Oliveira a encher o pé e a disparar uma bomba que foi acertar na barra, ressaltar no corpo de Douglas e dirigir-se para o interior da baliza.

Marega (12') e Zé Luís (16') voltaram a ter boas oportunidades para dilatar o marcador, mas a falta de pontaria e menor frieza fizeram gorar as tentativas.

O Vitória só conseguiu reagir ao minuto 18 num lance salvo quase sobre o risco por Marcano, quando o repórter da Sport TV já gritava golo!

Menos exuberante, a equipa portista continuou a mandar no jogo até ao intervalo, perdendo nova boa oportunidade por Marega (40').

Depois do intervalo a equipa surgiu menos clarividente, a perder a qualidade de passe da primeira parte e a permitir uma maior ousadia ao seu adversário, para aparecer perto da baliza de Marchesín com algum perigo.

Numa perdida de bola displicente de Uribe, Ola John correu pelo corredor esquerdo, evitou a macia entrada de Otávio, cruzou para a área, o guarda-redes portista escorregou ficando fora do lance, surgindo Bruno Duarte nas costas de Marcano, completamente à vontade para cabecear, restabelecendo a igualdade (49').

Acentuou-se a ameaça vimaranense e foi contra acorrente do jogo que o FC Porto voltou à vantagem no marcador. Mbemba ainda perto da sua área lançou longo para Marega. O maliano ganhou a bola na disputa com Venâncio e à saída de Douglas picou-lhe a bola por cima, num gesto técnico de grande classe, logo ele que apresenta grandes limitações técnicas,  obtendo um golo tão fabuloso quanto importante.

O que se seguiu depois não foi nada bonito de se ver. Cada vez que Marega tocava na bola ouvia-se um coro de assobios e pelos vistos outro de insultos e cânticos racistas que levaram o atleta a abandonar o jogo, contra a vontade dos companheiros e adversários que tentaram em vão demovê-lo dessa decisão.  Decisão peremptória, implacável e justa contra tão lamentável atitude de um conjunto de energúmenos que deveriam ser devidamente punidos.

Até final assistiu-se a um FC Porto mais preocupado em defender a vantagem e a lançar de quando em vez contra-ataques perigosos. Corona (hoje completamente na Lua) teve nos pés a possibilidade de fazer o 3-1, mas um remate verdadeiramente disparatado hipotecou essa possibilidade (82'). Por outro lado Davidson falhou o empate já em tempo de descontos.

Vitória feliz e importante para renovar as esperanças na luta pelo título.




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