sábado, 1 de fevereiro de 2020

TRADIÇÃO CUMPRIDA COM GOLEADA

















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























Num jogo em que o mais importante era vencer, o FC Porto foi ao Bonfim cumprir a tradição (não perde desde 1983), desta vez com goleada, sem margem para qualquer dúvida.

Sérgio Conceição deixou Marega e Romário Baró no banco, apostando no regresso de Otávio (livre do castigo) e Luís Díaz, relativamente ao jogo anterior.

























Destas opções resultou uma alteração do sistema de jogo, com Corona colocado nas costas de Soares, reforçando o meio-campo (4x2x3x1) recorrendo com isso muito menos  aos lances em profundidade, antes privilegiando um futebol de apoio e elaborado. Esta dinâmica obrigou o Setúbal a recuar as suas linhas sem praticamente possibilidades de partir com consistência para o ataque.

Não fora as deficiências na definição e no remate dos jogadores portistas e o marcador poderia ter funcionado muito mais cedo e de forma repetida. De resto, os Dragões conseguiram vulgarizar a equipa sadina, fazendo-a cometer uma série de erros primários geralmente mal aproveitados.

Mas como diz o ditado, água mole em pedra dura tanto bate até que fura e à passagem do minuto 38, na sequência de um livre cobrado por Sérgio Oliveira, Corona abriu o activo com um remate pronto e certeiro, desbloqueando o marcador.

Depois foi manter a disposição e aproveitar melhor as oportunidades. Seis minutos depois (44'), Alex Telles dilatou o marcador com uma decidida entrada na área e remate a condizer.

A segunda parte abriu quase com o terceiro golo portista. Wilson Manafá transportou a bola desde a sua área, combinou em tabela com Otávio, lançando de seguida para a área a solicitar a entrada de Soares que beneficiou da deficiente tentativa de corte de Artur Jorge, antecipando-se ao guardião contrário e atirando depois para a baliza deserta (48').

A vencer por 3-0, a equipa portista baixou o ritmo, aqui e ali também a concentração e passou para uma dinâmica de controlo do resultado e do esforço. A partida tornou-se algo desinteressante, mas ainda assim com alguns lances mal aproveitados  para somar mais golos.

O marcador acabaria por funcionar uma derradeira vez, aos 91 minutos, por Luís Díaz, após jogada bem construída.

Vitória insofismável da melhor equipa sob o terreno.




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