domingo, 13 de janeiro de 2013

EMPATE BENFIQUISTA COM A CHANCELA DO ÁGUIA DE OURO «JOÃO PODE SER O FERREIRA»

















FICHA DO JOGO
























Na foto, da esquerda para a direita, em cima: Helton, Danilo, Fernando, Jackson Martinez, Mangala e Otamendi; Em baixo: João Moutinho, Defour, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela
Os bi-campeões nacionais voltaram a entrar no já seu habitual salão de festas, com o intuito de repetir mais uma vitória e deixar a «mourama» em mais uma noite de desespero, mesmo sabendo que o campo tenderia a ser inclinado por essa ave de rapina, que, com o apito na boca, consegue sempre inventar situações mirabolantes, até mesmo mais espectaculares que o tradicional voo da sua concorrente Vitória, para proteger o seu clube do coração.

A verdade é que, com apenas trinta e poucos minutos de jogo, de um excelente jogo diga-se, o «artista», em 4 apitadelas para fora de jogo, a jogadores portistas, tinha apenas acertado numa, duas das quais, impedindo que Defour e Silvestre Varela caminhassem isolados para a baliza!

Tirando estes «pequenos pormenores», o jogo prometeu imenso com o resultado final a ser construído nos primeiros 17 minutos, num arranque louco e frenético, onde os erros defensivos foram bem explorados pelos atacantes das duas equipas, especialmente nos segundos golos de cada uma delas. 

Se Artur contribuiu decisivamente para que Jackson lhe roubasse a bola e fizesse golo, também Helton ficou mal na fotografia, fazendo uma defesa incompleta, dentro da pequena área para depois também Otamendi falhar o alívio, colocando a bola ao alcance de Gaitan, que agradeceu. Helton no entanto, viria a redimir-se ao fazer uma defesa quase impossível, quando aos 77 minutos o paraguaio Cardozo lhe apareceu isolado, conseguindo desviar o seu remate para fora, resvalando ainda no ferro da sua baliza.

O FC Porto voltou a demonstrar na Luz toda a sua classe, assumindo o jogo, sem medo e com vontade de ganhar, impondo o perfume do seu futebol. Falhou onde costuma ser mais forte, exactamente na defesa, permitindo o golo do empate (2-2), numa falha clara do seu bloco defensivo, já que no primeiro golo sofrido, o remate de Matic foi tão indefensável como espectacular.

De resto, o jogo só teve emoção e interesse, ao longo dos primeiros 45 minutos, altura em que ambas as equipas se empenharam com intensidade e dinâmica.

O segundo tempo foi jogado nas calmas, com maiores cuidados, menor intensidade e menor espectacularidade. Igual a si próprio continuou o João (foi você que pediu um João Ferreira? - Não sei se estarei a confundir um slogan publicitário com uma  determinada escuta!), perdoando a expulsão a Matic, não lhe mostrando o segundo amarelo, depois de ter parado em falta, um contra-ataque portista e indo adiando até à exaustão o amarelo a Maxi Pereira que depois de se ter safado, por derrube a Alex Sandro, por obstrução intencional a Mangala e por nova falta grosseira sobre Silvestre Varela, só viu o amarelo numa entrada assassina sobre Moutinho, aos 86 minutos! Haja Deus!

O empate sabe naturalmente a pouco, em mais um jogo em que o FC Porto voltou a silenciar os arautos e publicitários que vinham anunciando a extraordinária supremacia encarnada, que mais uma vez não se confirmou.

Destaque para o colectivismo patenteado pela turma azul e branca, onde sobressaíram Mangala, Alex Sandro e Jackson Martinez.

Quanto ao João pode ser o Ferreira, penso que já merece uma estátua ao lado do Eusébio, na entrada da catedral.

3 comentários:

  1. Benfica 2 – FC PORTO 2
    Uma fantástica equipa PORTISTA que não ganhou por ingerência de um péssimo árbitro num excelente jogo de futebol!
    O FC Porto entrou bem na partida que em menos de 17 minutos já juntava 4 golos! Na primeira metade, o “Sr. João pode ser” fez logo o que melhor tem em si: ser o 12.º jogador da equipa da cor, a vermelha! Foram “só” três foras-de-jogo escandalosos apontados ao adversário do seu benfique. Impediu, deliberadamente, que o FC Porto se adiantasse no marcador pois, em duas das ocasiões, os jogadores portistas ficariam isolados frente a “Artur coração encarnado”.
    Chegada a 2.ª parte, o FC Porto reforçou o meio-campo com Lucho e Moutinho mais adiantados. Foi um festival de futebol! Extraordinário desempenho de excelentes executantes, de uma equipa muito bem montada e orientada para desenvolver uma qualidade de jogo superior. Foi gratificante observar o desenrolar de inúmeras jogadas bem explanadas e urdidas! O que os fabulosos protagonistas azuis-e-brancos não mereciam aconteceu, mais uma vez, dada a postura de um senhor a quem chamam árbitro: fazendo valer o seu “estatuto”, recusou-se a expulsar dois jogadores do benfique que não deviam continuar em campo. O FC Porto não ganhou, porque simplesmente o João do apito não quis.
    A equipa portista não necessitava de destaques, porque se salientou pelo colectivo. Mas, ainda que sendo algo injusto para os outros, de referir as grandíssimas exibições de Mangala, Alex Sandro, Fernando e Martínez. A espaços Lucho e Moutinho. Por último: parabéns ao “mister” Vítor Pereira! Caríssimo, o Amigo fez-me render à sua qualidade. Obrigado.
    E BIBÓ PORTO!

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  2. Boas,

    Não seria dificil de prever que depois da escolha de joão "pode ser" ferreira para o jogo que jogariamos contra 12 ... e foi um facto !!!
    O Porto esteve bem, personalizado e com muita atitude, a equipa funcionou como um todo e muito solidaria, com Alex Sandro e Mangala em grande destaque.
    No entanto e como sabemos os jogos definem.se em pormenores, ou pormaiores, e o arbitro deu mais uma mãozinha ao clube do regime.
    Temos que continuar a lutar contra tudo e contra todos e se mantivermos esta entrega e atitude seremos campeões.

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt/

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  3. Uma primeira-parte intensa, de grande espectáculo, com golos, entusiasmo, momentos de bom futebol, emoção, competitividade, correcção e um Porto - com a já esperada entrada de Defour no lugar de James ...- que jogou muito bem, muito equilibrado, muito personalizado, melhor, sempre na frente, mas a nunca ter possibilidades de aguentar a vantagem mais de 2 minutos, mérito do Benfica que reagiu de imediato às desvantagens. Se o resultado de 2 a 2 ao intervalo, com todos os golos até ao minuto 16 - aos 8 Mangala adiantou o F.C.Porto; empatou Matic aos 10; Jackson colocou novamente o bi-campeão na frente aos 14; e Gaitan empatou aos 16 -, até se pode aceitar, a haver um vencedor teria de ser o conjunto de Vítor Pereira que foi mais equipa, teve mais bola e trocou-a melhor, foi mais perigoso no futebol corrido, enquanto a equipa da Luz apenas criou perigo em lances de bola parada, normalmente pelo lado direito, em jogadas criadas por Salvio. A destoar, nos belíssimos 45 minutos iniciais, o auxiliar do lado dos bancos, António Godinho, que cortou duas jogadas a Varela, uma em que o Drogba da Caparica ficava na cara de Artur. Também os dois guarda-redes e alguma falta de concentração das defesas, nos cantos e livres.

    Na segunda-parte foi diferente.
    Não houve golos, não houve a mesma intensidade, mas continuou a haver um bom Porto, sempre mais equipa, mais organizado, mais bola, melhor bola. OK, Cardozo podia ter marcado - Helton muito bem -, mas seria uma grande injustiça que a melhor equipa saísse derrotada. Faltou ao F.C.Porto ter mais alguém no banco que desse mais andamento na parte final, alguém refrescasse sem perda de qualidade - Marat Izmailov só fez 3 treinos com a equipa...-, faltou um avançado que mantivesse em respeito a defesa e a profundidade.

    Resumindo e concluindo:
    Empatamos em casa do principal rival, numa altura difícil, sem jogadores importantes e com um banco à base de jovens talentosos, mas ainda sem grande tarimba para jogos desta importância. Saímos por cima, mostramos a nossa qualidade, o nosso carácter, a nossa força colectiva, frente a uma equipa que estava, diziam eles, em super-forma. Como disse, gosto deles assim, antes, ninguém os segura, a fanfarronice e a bazófia, dos mais ou menos catedráticos, é a marca, depois, no jogo jogado... mostramos que somos melhores.

    Parabéns aos adeptos portistas pela mobilização, pelo apoio, pelo entusiasmo.
    Parabéns ao Vítor Pereira, quem não se sente não é filho de boa gente e já chega de diminuir o mérito de um e colocar o outro no pedestal.
    Parabéns João...pode vir o João, parabéns ao António Godinho... o Benfica com este árbitro, até pode partir pernas, a impunidade é a marca deste artista, que, felizmente, vai deixar o apito.

    Abraço

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