segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE IV



Józef Mlynarkzyc - Internacional E4: Vestiu a camisola da selecção da Polónia por 42 vezes (5 pelo OKS Odra, 25 pelo RTS Widzew, 6 pelo SEC Bastiá e 6 pelo FC Porto). Estreou-se a 18 de Fevereiro de 1979, em Tunes, num particular em que a Tunísia foi batida pela Polónia, por 2-0. Enquanto jogador do FC Porto, o jogo de estreia, que constituiu a sua 37ª internacionalização, foi em Cádiz, a 26 de Março de 1986, num amigável em que a Polónia foi derrotada pela Espanha, por 3-0.

Participou como titular da baliza da Polónia nos Campeonatos do Mundo de 1982, em Espanha, onde ajudou a conquistar o 3º lugar e no de 1986, no México, onde ajudou a derrotar a selecção portuguesa, por 1-0.

Natural de Nowa Sol, Polónia, começou a sua carreira de futebolista no clube da sua terra natal, o Dzamet Nowa Sol, passando pelo modesto BBTS Bielsko-Biala, seguindo-se o Odra Opole. Aos 27 anos chegou finalmente a um dos maiores clubes polacos, o Widzew Lodz. Durante quatro anos foi alternando entre a titularidade e o banco de suplentes, vencendo dois títulos de campeão nacional. Na edição de 1982/83, da Taça dos Clubes Campeões Europeus, ajudou o Widzew a chegar às meias-finais da competição, após ter derrotado o Liverpool nos oitavos-de-final (4-3 no conjunto das duas mãos).

Após autorização governamental, emigrou em 1984, com 31 anos, para França, transferindo-se para o SEC Bastiá. Em Janeiro de 1986, ingressou no FC Porto onde, após uma disputa interessante com Zé Beto, se tornou o guarda-redes titular indiscutível, tendo participado nas três finais internacionais ganhas pelo FC Porto, até ter começado a perder importância face à ascensão de um jovem de 18 anos que haveria de fazer história no futebol mundial, de seu nome Vítor Baía.

«Mly» personificava a escola de guarda-redes de Leste. Alto, frio, sereno, imperturbável e de uma personalidade muito forte era exímio entre os postes. A sua maior fragilidade era a saída aos cruzamentos.

Estas qualidades foram a base do seu sucesso e longevidade. Foi fundamental em todos os títulos nacionais e internacionais que disputou.

Depois de uma grave lesão pôs fim à sua carreira de futebolista, continuando no FC Porto a fazer parte da equipa técnica onde tinha a função de treinador dos guarda-redes. Alguns anos mais tarde regressou ao seu país para desempenhar idênticas funções, primeiro na selecção polaca e depois no Widzew Lodz.

Palmarés ao serviço do FC Porto: 2 Campeonatos Nacionais (1985/86 e 1987/88); 1 Taça de Portugal (1987/88); 1 Supertaça Cândido de Oliveira (1986); 1 Taça dos Campeões Europeus (1986/87); 1 Taça Intercontinental (1987) e 1 Supertaça Europeia (1987).

(Continua)
Fonte: European Football National Teams Matches 

2 comentários:

  1. Tens grande jeito para a escrita, parabens!
    Gostavas de ajudar o meu projecto a evoluir?
    Abraço, diz qualquer coisa nos comentarios do meu blog http://dragao.pt.to/

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  2. enorme guarda-redes (inclusive na altura) ;)

    ainda me lembro de um encontro no Bessa (época?), onde defendeu como ninguém e ainda se deu ao "lucho" de marcar um penalty (penso que ao Alfredo).

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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