terça-feira, 11 de setembro de 2012

FALTA DE MOTIVAÇÃO? DEIXEM-SE DE DESCULPAS E JOGUEM À BOLA!

Depois de uma vitória sem brilho, frente aos quase amadores do Luxemburgo, Portugal vai ter a oportunidade de se redimir de tão pobre exibição, agora em casa, perante a modesta selecção do Azerbaijão, procurando realizar um jogo mais convincente e, naturalmente, somar mais três pontos.
Não se esperam mudanças na formação do onze titular, uma vez que não há lesões nem castigos.

EQUIPA PROVÁVEL
COMPETIÇÃO: Campeonato do Mundo/2014 - Fase de qualificação -2ª Jornada - Grupo F
PALCO DO JOGO: Estádio Axa - Braga - Portugal
DATA E HORA DO JOGO: 11 de Setembro de 2012, às 20:15 h
ÁRBITRO: Szymon Marciniak - Polónia
TRANSMISSÃO: RTP 1

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) PARTE XXXI


Lisandro Lopez - Internacional E31: Vestiu a camisola da Selecção nacional da Argentina por 7 vezes (1 pelo Racing Club e 6 pelo FC Porto). Fez a sua estreia em 10 de Março de 2005, em Los Angeles, no jogo amigável que serviu de preparação para o Mundial/2006, entre a Argentina e o México, cujo resultado terminou com um empate a um golo.

Enquanto jogador do FC Porto, voltou à Selecção para concretizar a sua 2ª internacionalização, em 17 de Agosto de 2005, em Budapeste, no amigável Hungria-Argentina, com vitória Sul-americana, por 1-2.

Apesar da sua elevada categoria e capacidade para fazer golos, Lisandro teve sempre forte concorrência na selecção, razão pela qual foi muito pouco utilizado. Nos sete jogos em que participou, todos de carácter amigável, marcou apenas 1 golo.

Natural de Rafael Obligado, localidade situada na província de Buenos Aires, Argentina, passou pela formação do Racing Club, onde se tornou profissional em 2003, vencendo o prémio de melhor marcador do Torneio Apertura, em 2004, ao apontar 12 golos.

A sua veia goleadora a somar à sua mobilidade, capacidade técnica e física e espírito de luta, que o fazia lutar pela posse da bola até à exaustão, despertaram a cobiça de vários emblemas europeus, entre os quais o FC Porto que o tinha referenciado pela sua equipa de Skouting.

Em Julho de 2005, depois de ter sido dado como certo no Benfica, especialmente nas capas dos pasquins amestrados lisboetas, Lisandro Lopez assinou pelo FC Porto, por 5 temporadas, tendo custado cerca de 7 milhões de euros.

Estreou-se oficialmente com a camisola portista em 21 de Agosto de 2005, no Estádio do Dragão, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional, em que o FC Porto derrotou o Estrela da Amadora, por 1-0.

«Licha», alcunha porque também é conhecido, participou em 150 jogos, nos quais apontou 63 golos (49 no Campeonato, 1 na Taça de Portugal e 13 nas competições europeias), que lhe permite ocupar a 23ª posição no ranking geral dos goleadores portistas e a 7ª no ranking dos melhores marcadores portistas, nas competições europeias. Foi ele o vencedor da bola de prata, que distingue o melhor marcador do Campeonato nacional, em 2007/08, ao apontar 24 golos em 27 jogos.

Depois de se tornar num dos cinco jogadores portistas a participar e a sagrar-se Tetra-campeão nacional, Licha, à entrada para o seu último ano de contrato, não tendo chegado a acordo para a renovação, foi transferido para o Lyon por 24 milhões de euros, clube que ainda representa.

Palmarés ao serviço do FC Porto: 
4 Campeonatos nacionais (2005/06, 2006/07, 2007/08 e 2008/09)
2 Taças de Portugal (2005/06 e 2008/09)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2006/07)

(Continua)
Fontes: Home of Football Statistics and History; Worldfootball.net e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CONTRA SEMI-AMADORES, MAS COMPLICADO!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Portugal cumpriu a sua obrigação, entrando a ganhar nos jogos de qualificação para o Mundial/2014, mas teve que sofrer frente a uma modesta equipa constituída por apenas três profissionais e os restantes semi-amadores.

Talvez cientes da maior fragilidade adversária, os portugueses encaram este jogo com aquela descontracção habitual, neste tipo de confrontos, que já têm dado maus resultados. Apesar de avisados, nem assim os jogadores portugueses arranjaram motivação para fazer o seu jogo tirando partido da sua reconhecida maior capacidade técnica.

Entrou a mastigar o jogo, despreocupadamente, quiçá com demasiada arrogância. Vai daí, os humildes luxemburgueses, arregaçaram as mangas e aos 14 minutos provocaram o escândalo ao obterem o golo inaugural, por sinal na conclusão de um contra-ataque muito bem congeminado e melhor finalizado pelo jogador nascido em Portugal, de seu nome Daniel da Mota.

A turma portuguesa estremeceu, viu-se e desejou-se para dar a volta ao marcador. A equipa da casa, em vantagem no marcador, procurou fechar ainda mais os espaços, contrariando com alguma facilidade as tentativas lusas. Porém, as suas naturais fragilidades haveriam de fazer das suas. Aos 28', Ronaldo aproveitando uma fífia da defesa, fez o empate, que Portugal já justificava, não tanto pela qualidade do seu futebol, mais pelo desperdício de algumas oportunidades que os ferros da baliza contrária teimavam em retardar.
No segundo tempo o futebol dos portugueses subiu um pouco de nível e as oportunidades foram naturalmente aparecendo, com Postiga a concretizar o golo da vantagem, que acabaria por ser o resultado final.

Num jogo de muita parra e pouca uva, dois jogadores portistas deram o seu contributo. João Moutinho com uma primeira parte muito apagada, subindo de rendimento na segunda metade. Silvestre Varela entrou no início da segunda parte e alternou coisas positivas com outras menos, na linha do que vem apresentando no Clube.

Portugal volta a jogar, na próxima Terça-feira, em Braga, contra o Azerbaijão.

SELECÇÃO NACIONAL - MUNDIAL/2014 - BRASIL

Começa hoje a caminhada da Selecção nacional portuguesa com vista à qualificação para o próximo Campeonato do Mundo, cuja fase final se irá realizar em 2014, no Brasil.
O sorteio que distribuiu as equipas dos 53 países europeus concorrentes, em 9 grupos, realizado em 30 de Julho de 2011, determinou que Portugal figurasse no Grupo F, na companhia de Luxemburgo, Azerbaijão, Rússia, Irlanda do Norte e Israel.
Serão apurados todos os nove primeiros classificados. Um play-off final, entre os oito melhores classificados, qualificará as restantes 4 selecções para perfazerem um total 13 selecções apuradas na zona europeia.

Ora aí estão os dois primeiros compromissos da nossa Selecção que vai defrontar hoje o Luxemburgo e na próxima Terça-feira, 11 de Setembro, o Azerbaijão.

Para estes dois confrontos, o seleccionador Paulo Bento não pode contar com todos os elementos que queria, por se encontrarem lesionados (Hugo Almeida, Manuel Fernandes e Carlos Martins).

LISTA DOS CONVOCADOS

FC PORTO (Portugal): Miguel Lopes, João Moutinho e Silvestre Varela
SC Braga (Portugal): Beto, Nuno André Coelho, Custódio, Rúben Amorim, Rúben Micael e Éder
SC Portugal (Portugal): Rui Patrício
Real Madrid (Espanha): Pepe, Fábio Coentrão e Cristiano Ronaldo
Valência (Espanha): João Pereira e Ricardo Costa
Saragoça (Espanha): Hélder Postiga
Dep. La Coruña: Pizzi e Nélson Oliveira
M. United (Inglaterra): Nani
Istambul (Turquia): Eduardo
Fenerbahçe (Turquia): Raul Meireles
Zenit (Rússia): Bruno Alves
Dínamo Kíeve: Miguel Veloso

EQUIPA PROVÁVEL
COMPETIÇÃO: Mundial/2014 - Fase de qualificação - 1ª Jornada Grupo F
PALCO DO JOGO: Estádio Josy Barthel - Luxemburgo
DATA E HORA DO JOGO: 7 de Setembro de 2012, às19:45 h
ÁRBITRO: Kristo Tohver - Estónia
TRANSMISSÃO: RTP 1

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

PASSADEIRA VERMELHA, ANDOR E INSTITUIÇÕES SUBMISSAS.

O longo interregno das competições de clubes a que os compromissos das selecções nacionais obrigam, durante grande parte deste mês de Setembro, convida-nos a uma breve reflexão sobre o início desta nova temporada, que leva apenas três jornadas do Campeonato nacional realizadas.

Ganha por isso sentido a expressão a procissão ainda vai no adro, porém são já bem visíveis a passadeira vermelha, o andor, carregado aos ombros robustos dos «santos» discípulos da APAF, canonizados pelas submissas Instituições dirigentes do futebol nacional, pela amestrada e alienada Comunicação Social, e ainda, surpresa das surpresas, pela Mater MP, liderada pelo PM (perceberam este trocadalho do carilho?), Instituição moldada por políticos, antro de outros «anjinhos papudos», generosamente pagos pelos impostos dos portugueses, que todos os dias e com um sorriso nos lábios, desvirtuem a justiça, ao sabor de insondáveis e inconfessáveis interesses e conveniências, protegendo descaradamente culpados e perseguindo de forma persecutória inocentes.

Em apenas três jornadas, o Bi-campeão nacional teve já contra si dois desses «súbditos celestiais», que lhe sonegaram escandalosamente, não uma, não duas, mas «apenas e só» três grandes penalidades, duas das quais na 1ª jornada, em Barcelos, que terão determinado a perda de dois preciosos pontos.

Já o clube do regime, que as «tais» Instituições decidiram proteger, bajular e mesmo adorar, adoptando a posição muçulmana na sua reza a Alláh, ou seja, com o dito cujo empinado, quiçá ofuscados pelo mito dos «seis milhões» e do seu eventual poder financeiro, mola real para atingir o «Seu» (não o Céu), viu-se, no mesmo número de jogos (particularmente nos dois primeiros), conduzido no andor sob a passadeira vermelha.
É de facto o tributo ao clube das papoilas saltitantes que, à falta de melhor, vai oferecendo aos seus seguidores, como prémio de consolação, um número de circo, constituído pelo espectacular e vibrante voo dessa ave de rapina, também ela amestrada, a quem pomposamente chamam de águia vitória, já que títulos, apesar de todas as ajudas, campanhas, branqueamentos e protecção, só são possíveis com o recurso a manobras subversivas. Nisso são eles mestres, patenteando um invulgar e invencível reportório que os transformaram já em indiscutíveis CAMPEÕES DOS TÚNEIS.

Tributo que passa igualmente pelos constantes atropelos à verdade desportiva, que tanto apregoam e por uma completa e inqualificável impunidade. Enquanto as sentenças dos processos ao seu treinador (queixa de um árbitro assistente relativa a declarações proferidas após o clássico de 2 de Março) e do capitão da equipa (agressão ao árbitro alemão, num jogo da pré-época), ganham caruncho e teias de aranha numa qualquer gaveta da Comissão de Disciplina da Liga, Sapunaru e Hulk estiveram preventivamente castigados durante 61 dias e impedidos de participar em 12 jogos (!!!), por terem reagido às provocações das «toupeiras» do túnel da catedral. Depois vieram os castigos «à la carte»: 6 meses de suspensão para Sapunaru e 4 para Hulk, tudo isto sob a égide desse «aprendiz de justiceiro», sábia e previamente colocado no lugar chave, para dar provimento à doutrina vermelha: «COMO FAZER AS COISAS POR OUTRO LADO»
39 dias após recurso do FC Porto, o Conselho de Justiça da FPF reduziu as penas para 3 jogos a Hulk e 4 para Sapunaru, tendo o brasileiro cumprido indevidamente 15 jogos e o romeno 14 (!!!), numa tentativa de repor a justiça que obviamente já não foi possível.

Sintomático!


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS) - PARTE XXX


Giorgos Seitaridis - Internacional E30: Envergou a camisola da Selecção nacional da Grécia por 72 vezes (30 pelo Panathinaikos, 11 pelo FC Porto, 8 pelo Dínamo de Moscovo e 23 pelo Atlético de Madrid). Fez a sua estreia em 13 de Fevereiro de 2002, em Tessalónica, no jogo amigável entre a Grécia e a Suécia, com um empate a dois golos.

Enquanto jogador do FC Porto, voltou à selecção para concretizar a sua 25ª internacionalização, em 18 de Agosto de 2004, em Praga,  no amigável Rep. Checa-Grécia que terminou sem golos.

A sua facilidade de subir no corredor direito, apoiando o ataque, bem como a sua capacidade defensiva em auxilio dos defesas centrais, aliados à sua juventude e boa estatura, fez dele um elemento importante da sua selecção, quer na campanha de qualificação como na fase final do EURO/2004, jogado em Portugal, em que a Grécia se viria a sagrar campeã, nessa final de tristes recordações para nós portugueses. Aliás, a equipa lusa cruzou-se por 4 vezes com Seitaridis de que resultou um saldo francamente negativo: 3 derrotas, duas das quais no EURO/2004 e um empate.

O defesa grego participou ainda nas fases finais do EURO/2008 e MUNDIAL/2010 e em toda a sua carreira na selecção marcou apenas um golo.

Natural do Pireu, cidade vizinha da capital Atenas, começou a sua carreira em 1997, no Pas Giannina, clube com o qual o atleta conseguiu acesso  à primeira Divisão grega. Quatro anos mais tarde o jogador foi contratado pelo Panathinaikos, clube que defendeu até 2004, em muito bom nível, contribuindo decisivamente para os títulos do Campeonato e Taça da Grécia.

As suas performances quer no clube como na Selecção, abriram-lhe novos horizontes, tendo o FC Porto sido mais célere que a forte concorrência, garantindo os seus serviços ainda antes do atleta se sagrar Campeão do EURO/2004.

Seitaridis chegou ao Porto em Julho de 2004, depois de assinar por três temporadas, a troco de 3 milhões de euros. Estreou-se oficialmente com a camisola portista em 20 de Agosto de 2004, no jogo da Supertaça, contra o Benfica, jogado no Estádio Cidade de Coimbra,  com vitória dos Dragões por 1-0. A época não poderia começar melhor, mas as convulsões que se seguiram, numa temporada completamente atípica dos Campeões nacionais e europeus em título acabaram por condicionar o seu fraco rendimento.

O defesa grego nunca foi capaz de se exibir com o nível que o notabilizou e por isso cumpriu apenas uma época, realizando 34 jogos (23 para o Campeonato Nacional, 1 para a Taça de Portugal, 1 para a Supertaça e 9 para as diversas Competições internacionais - Champions League, Supertaça Europeia e Taça Intercontinental). Face ao interesse manifestado pelo Dínamo de Moscovo para o ter na sua equipa, a troco de uma verba a rondar os 10 milhões de euros, o FC Porto libertou-o.

A sua experiência na Rússia também não foi das mais felizes. O atleta acusou falta de adaptação às diferenças culturais e de clima, deixando a equipa depois de apenas uma temporada, transferindo-se para o futebol espanhol, onde defendeu a camisola do Atlético de Madrid.

No final de 2007 o jogador sofreu uma lesão no tendão de Aquiles que o deixou afastado dos relvados durante seis longos meses. Após o seu regresso à competição foi fustigado por uma sucessão de outras pequenas contusões, acabando dispensado em Maio de 2009, um ano antes do fim do seu contrato.

Em Setembro de 2009, Seitaridis assumiu compromisso de 4 anos com o Panathinaikos, num regresso feliz, onde reencontrou ex-companheiros do EURO/2004, recuperando física e animicamente, contribuindo com papel de destaque nas eliminatórias para o Mundial/2010, na África do Sul.

Palmarés ao serviço do FC Porto:
1 Taça Intercontinental (2004)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2004/05)

(Continua)
Fontes: European Football National Teams Matches; Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

domingo, 2 de setembro de 2012

DESCONCENTRAÇÃO, AFIRMAÇÃO E AFLIÇÃO

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Foram estas as três fases do jogo, pelas quais passaram os Campeões nacionais frente à aguerrida turma algarvia do Olhanense.

Com Defour no lugar do lesionado Fernando, Vítor Pereira fez subir ao relvado demasiado escorregadio do Estádio do Algarve os restantes dez jogadores que tão bem haviam jogado oito dias antes. Os Dragões entraram algo desconcentrados, perdendo muitas bolas e variadas disputas, não conseguindo ligar o seu jogo. Muito menos Lucho que no jogo anterior, pouco Moutinho e sobretudo uma cobertura deficiente dos laterais Danilo e Alex, que subiam muito e não recuperavam.  Os jogadores da casa aproveitaram bem essa desconcentração obtendo o golo inaugural, antes do quarto de hora inicial, numa perda de bola de Alex Sandro, que deixou a sua faixa desguarnecida, muito bem explorada por Luís Filipe que foi à linha cruzar atrasado, beneficiando da escorregadela de Maicon que lhe tinha saída ao caminho. Em zona frontal à baliza Abdi teve tempo para fazer a recepção,  ter uma hesitação, enquadrar-se com a baliza e atirar a contar,  tudo isto com a complacência de Otamendi, Moutinho e Alex Sandro que acorreram ao lance.

O FC Porto tentou reagir mas nem sempre da melhor maneira. Ainda assim, Jackson, de cabeça e Hulk, numa «bomba» que ainda raspou a quina do poste da baliza dos algarvios, estiveram perto de serem felizes.
Vítor Pereira não tardou a lançar James Rodríguez, por troca com o jovem Atsu, muito apagado. Foi uma aposta rápida e decisiva porque o colombiano mexeu logo com o jogo. O FC Porto tornou-se mais clarividente e perigoso. Primeiro desmarcou primorosamente Moutinho que recebeu mas atirou contra o guardião e um pouco mais tarde, recebendo uma bola afastada com os punhos, por Ricardo, dominou com o peito e face ao adiantamento do guarda-redes, rematou em «chapéu», obtendo, de belo efeito, o golo da igualdade que os Dragões já justificavam amplamente.

No regresso após o intervalo, os bi-campeões nacionais entraram decididos a fazer a reviravolta total, criando desde o primeiro minuto boas ocasiões para passarem para a frente no marcador. Jackson Martinez viu um seu cabeceamento esbarrar na trave, aos 46' e aos 49' a magia de James voltou a fazer-se sentir, num magistral passe a rasgar a zona central da defesa do Olhanense a que o seu compatriota Jackson Martinez acorreu, com toda a oportunidade e frieza, evitando a saída de Ricardo, contornando-o e atirando de pé esquerdo para a baliza deserta. Os azuis e brancos eram donos e senhores do jogo e passavam, com classe e mérito para a frente do marcador.
Mas ainda não estavam satisfeitos. O domínio tornou-se avassalador e o terceiro golo espreitava.  Golo que surgiu mesmo, pelos pés do incrível Hulk, em mais uma «bomba» de pé esquerdo a deixar Ricardo tão incrédulo quanto impotente. Parecia que os Dragões tinham finalmente dizimado a organização algarvia e que daí à goleada seria um ver se te avias.
Puro engano. Defour lesionou-se sendo substituído por Castro e o FC Porto passou por um espiral de aflições. A velocidade e codícia de Targino, que Sérgio Conceição lançara no jogo, aliadas à menor organização defensiva portista acabaram por modificar o curso do jogo. Num lance aparentemente inofensivo, Maicon rechassou de cabeça, no meio-campo, uma tentativa de contra-ataque, Castro deixou-se antecipar por Rui Duarte, tendo o jogador do Olhanense aproveitado o adiantamento dos defesa do FC Porto para meter a bola, em profundidade, com Targino a atirar a contar reduzindo o marcador, a quatro minutos do fim. Até final foi uma autêntica tremedeira!

A vitória portista é no entanto justa, em função das oportunidades criadas e do bom futebol apresentado na maior parte do encontro.

Destaques para a magia de James Rodríguez, o melhor jogador em campo, para Hulk, que sem ser brilhante foi o incrível de sempre e ainda para Jackson Martinez, paulatinamente mais ambientado.