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SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto cumpriu a missão de receber e vencer o Estrela da Amadora, em mais um jogo cinzentão, mantendo intactas as ilusões de chegar ao título de campeão nacional.
Os Dragões apresentaram-se com Nico González em vez de Alan Varela, no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Midtjylland.
Se o mais importante é ganhar, independentemente da exibição, então siga para bingo, porque o campeão será o clube que no final somar o maior número de pontos e eu prefiro mil vezes que o meu clube ganhe, mesmo jogando abaixo do que eu gostaria, do que perca mesmo jogando bem.
A equipa do FC Porto venceu com justiça porque foi a equipa que mais procurou a vitória, marcou os dois golos que coloriram o resultado e desperdiçou mais boas oportunidades que o seu modesto adversário, que diga-se de passagem, se apresentou sem grandes ambições, muito concentrado no seu terço defensivo, assim a modos que um autocarro estacionado à frente da sua baliza.
Na equipa portista não abundam aqueles capazes de tirarem um coelho da cartola, os que inventam lances mirabolantes, os génios do malabarismo com a bola, capazes de desmoronar esses muros defensivos.
Mas com mais discernimento, mais concentração, mais inteligência, mais rapidez de pensamento e execução e mais alguma paciência, o difícil pode muito bem transformar-se em fácil.
Esta equipa continua a atravessar um momento menos bom, com deficits de confiança que conduzem alguns dos atletas mais decisivos para patamares muito abaixo das suas reais potencialidades, com reflexo na menor performance do conjunto.
Hoje, frente a uma equipa bastante modesta voltou a sentir-se isso mesmo. Uma primeira parte que se transformou num deserto de ideias, com apenas um remate enquadrado, o tal que deu o golo a Nico González, aos 12 minutos, relativamente cedo mas que nem por isso se transformou em catalisador para uma exibição mais positiva.
A equipa mostrou-se ansiosa, com falta de criatividade e como habitualmente, a estragar alguma boas iniciativas, por precipitação, por falta de lucidez, também algumas vezes por deficiências técnicas, más abordagens e piores decisões finais.
A segunda parte trouxe algumas melhorias, até porque o Estrela da Amadora teve que arriscar mais e conceder mais espaços, mas a maior parte dos defeitos que emperram a máquina portista mantiveram-se quase inalteráveis.
Mesmo a jogar em superioridade numéria, por expulsão de Danilo, aos 74 minutos, os azuis e brancos não conseguiram ser demolidores e pior que isso ainda concederam alguma abébias que por acaso não tiveram consequências.
O golo da confirmação apareceu já em tempo de compensação, mais precisamente aos 93 minutos, por Gonçalo Borges, o que diz bem das dificuldades por que passa esta equipa.
Valeu a vitória e a baliza inviolável. Nico González (Homem do jogo), Gonçalo Borges (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet) foram os premiados da noite.
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