domingo, 8 de dezembro de 2024

DRAGÃO ENGASGA FORA DE CASA, PELA QUINTA VEZ!

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto não foi capaz de vencer em Famalicão e com isso deixou de aproveitar a escorregadela do Sporting em Moreira de Cónegos. Os dragões somam já o 5º jogo consecutivo, fora de casa, sem conhecer o sabor doce da vitória.

Vítor Bruno fez apenas uma alteração no onze titular, em relação ao jogo anterior frente ao Casa Pia. João Mário lesionado foi rendido por Martim Fernandes. Alan Varela, ausente no jogo anterior por acumulação de amarelos voltou a ser opção, mas começou no banco de suplentes.

























A equipa do FC Porto tinha tudo para se colar na liderança do campeonato. O Sporting cedeu mais uma derrota e o Famalicão não se apresentava tão coeso como em épocas anteriores. Para além disso, os dragões vinham embalados pelo reencontro com as vitórias.

A equipa queria muito voltar a vencer, mas vontade por si só não chegou. A primeira parte foi praticamente de sentido único com o FC Porto a dominar a partida. Muita posse de bola, muitos movimentos ofensivos e reacção pronta à perda de bola.

Porém, há jogadores que são bipolares. Tão depressa inventam um bom movimento, uma boa finta, uma jogada prometedora para nos finalmente borrarem a pintura. Foi assim toda a primeira parte, a patentearem muita vontade, mas simultaneamente falta de confiança, muita  confusão e por vezes incompetência técnica, razão pela qual as oportunidades escassearam e de oito remates, só dois chegaram à baliza.

Para piorar a situação Diogo Costa, no final do período teve um momento infeliz que originou o golo dos da casa, resultado com que foram para o intervalo.

Era necessário dar a volta e a equipa portista tudo fez para reverter o resultado, mas insistiu nos mesmos erros, com a equipa da casa a acreditar poder equilibrar a contenda e dividir mais o jogo.

Samu, numa recarga lá conseguiu enfiar a bola na baliza do Famalicão, repondo a igualdade no marcador aos 52 minutos. 

O FC Porto continuou a tentar mas sempre sem grande convicção, sem grande objectividade, muito mais com o coração do que com a cabeça.

Aos 75 minutos chegou mesmo à vantagem num contra-ataque letal concluído por Samu, mas o VAR descortinou uma mão na bola de Pepê dentro da área portista, a montante, anulando o golo e mandando marcar penalty contra o FC Porto.

Valeu a competência de Diogo Costa que se redimiu defendendo com grande classe.

Até final a incapacidade portista foi gritante e desoladora, acabando por perder mais dois pontos.

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