FICHA DO JOGO
O FC Porto conseguiu não sair derrotado em Bruxelas, em tempo de crise (depois de três derrotas consecutivas) e pode dar-se por feliz por isso, face a mais uma exibição nada consistente, pouco criteriosa, muito desorganizada, carregada de erros castigadores e demasiado ansiosa.
Vítor Bruno operou 5 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior em Moreira de Cónegos. Diogo Costa, Otávio Ataíde, Stephen Eustaquio, Samu Aghehowa e Wenderson Galeno, deixaram no banco Cláudio Ramos, Tiago Djaló, Fábio Vieira, Fran Navarro e Danny Namaso.
Nesta deslocação difícil e depois de resultados desoladores, era suposto um jogo muito defensivo e quiçá a impossibilidade natural de suster a avalanche ofensiva da equipa belga.
Esse sinal foi transmitido logo aos 14 segundos com a bola a beijar as malhas de Diogo Costa, num lance já característico desta equipa portista. A sorte foi que o adversário estava ligeiramente adiantado e o golo não valeu.
A equipa pareceu sempre atarantada, pouco confiante e por isso a marcar mal os momentos do jogo, a perder lances uns atrás dos outros e a conceder espaços no seu terço defensivo.
Chegou à vantagem no marcador, de grande penalidade caída do Céu, aos 24 minutos, por Galeno, mas nunca conseguiu pôr o adversário em sentido, apesar da vantagem ao intervalo.
No segundo tempo voltou a falhar em toda a linha, permitindo o assédio à sua baliza e o empate em mais um erro de bradar ao Céu (52').
Teve alguma sorte pela menor eficácia do adversário, voltou a ganhar vantagem num belo remate de Fábio Vieira (83'), mas três minutos depois deixou-se empatar.
Até final o jogo partiu-se com a bola lá e cá. A vitória poderia ter caído para qualquer lado. Ambas as equipas tiveram oportunidades para isso, pelo que o empate acaba por ser justo.
O FC Porto soma 5 pontos e está cada vez mais longe de se apurar.
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