FICHA DO JOGO
O FC Porto passou incólume no seu confronto frente ao Belenenses, num jogo muito disputado em que os campeões nacionais viram-se e desejaram-se para conseguir vencer, ultrapassando «in extremis» as enormes dificuldades que a turma lisboeta, mais uma vez lhes colocaram.
Sérgio Conceição decidiu manter o onze titular dos dois jogos oficiais anteriores, só que desta vez, os azuis e brancos, hoje com o equipamento alternativo de cor cinzenta, e ao contrário das anteriores exibições, foram uma equipa demasiado banal.
Mérito obviamente da turma adversária, muito bem organizada, lição estudada, capacidade para discutir olhos nos olhos, mas também algum demérito dos portistas, que no dizer dos seu treinador, para além das qualidades evidenciadas pelo Belenenses, acusou demasiado as características de um relvado pouco propício a grandes malabarismos e a um futebol mais elaborado.
A verdade é que houve muitas bolas perdidas, dificuldade na ligação das jogadas, pouca inspiração e pouca lucidez, permitindo ao adversário a divisão do jogo em todo o terreno.
Os campeões nacionais até chegaram primeiro ao golo, por Diogo Leite, a emendar de cabeça, um livre batido por Alex Telles, e também conseguiram ampliar o resultado, logo no primeiro minuto da segunda parte, por Otávio a aproveitar um mau atraso de Dálcio.
Apesar da vantagem relativamente confortável, a equipa portista nunca conseguir dominar categoricamente o seu adversário, acabando por consentir a igualdade no marcador (2-2), com o segundo golo a ser sofrido muito próximo do termo do encontro (83').
Bom, depois foi o forcing final, com mais coração que cabeça, surgindo a vitória, já em tempo de compensação, num lance de grande penalidade, semelhante ao da penalidade sofrida, ambos com direito a visualização do vídeo, pelo próprio árbitro.
Triunfo arrancado a ferros numa exibição incaracterística da maioria esmagadora dos jogadores do FC Porto.
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