domingo, 17 de setembro de 2017

VITÓRIA EM VILA DO CONDE GARANTE MANUTENÇÃO DA LIDERANÇA

















FICHA DO JOGO


O FC Porto foi ao terreno do Rio Ave conquistar os três pontos da ordem, mantendo a liderança partilhada com o Sporting, num jogo com duas partes distintas.

Sérgio Conceição, desta vez sem restrições, promoveu três alterações ao onze titular, relativamente ao último jogo para a Champions. Herrera, Otávio e Aboubakar ocuparam os lugares de Óliver Torres, Jesús Corona e Soares, relegados para o banco dos suplentes.

Foi uma primeira parte bastante complicada, com os portistas a evidenciar muitas dificuldades para ligar o seu jogo, face ao bom posicionamento do seu adversário, mas também pela falta de objectividade e precipitação de que resultaram muitas bolas perdidas e passes mal calibrados e transviados. 

O Rio Ave teve o mérito de jogar no campo todo, dividindo o jogo, mas foi o FC Porto a criar as melhores oportunidades para marcar. Brahimi errou o alvo por centímetros num remate venenoso com o guarda-redes completamente pregado no relvado sem qualquer reacção, isto aos 8 minutos. A segunda ocasião aconteceu aos 25, com Marega, sob a direita a enviar a bola à barra.

A equipa da casa também ameaçou algumas vezes mas nunca foi capaz de criar uma única efectiva grande oportunidade para marcar.

O intervalo fez bem ao jogadores portistas que devem ter sido «abanados» pelo discurso do treinador. A verdade é que os Dragões regressaram bem mais determinados, ambiciosos e sobretudo objectivos.

Logo no primeiro minuto Aboubakar falhou escandalosamente a emenda, na cara do guardião Cássio. Na sequência de uma entrada frenética e avassaladora na procura do golo, o placard funcionou mesmo.

Canto do lado esquerdo cobrado como habitualmente por Alex Telles, para o coração da área, Danilo Pereira elevou-se mais alto e cabeceou para o fundo das malhas. Estava assim desbloqueado o resultado.





















Os vilacondenses, completamente asfixiados, já só defendiam enquanto os portistas continuavam à procura de novo golo que surgiria 13 minutos depois. Marega levou em corrida a bola, pelo corredor direito, até perto da área, deixou em Brahimi, flectindo para o interior da área enquanto o argelino se desembaraçava do defesa, levando a bola perto da linha final, onde centrou atrasado para o maliano recolher e rematar de pé esquerdo um remate fulminante que Cássio foi impotente para deter.





















Parecia ser o golo do descanso, tanto mais que o Rio Ave, apesar de lutador e algo inconformado parecia não ter argumentos para incomodar a supremacia real do FC Porto.

Mas aos 80 minutos, numa falha de concentração momentânea da defensiva portista (Alex Telles tinha acabado de ser retirado do jogo por lesão, acabando por dar o lugar a André André, derivando Ricardo Pereira para a esquerda), o Rio Ave chegou ao golo.

O FC Porto não se perturbou e continuou, agora mais calmamente, a ser perigoso no ataque, obrigando mesmo o defensor Marcão a recorrer a uma falta grosseira para travar Marega na sua endiabrada corrida para a área. Na sequência o Rio Ave ficou a jogar em inferioridade numérica, permitindo aos Dragões controlarem o resultado a té ao final do encontro.

Vitória importante e justa num campo tradicionalmente difícil, com a já habitual onda azul.

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