O FC Porto apresentou hoje o seu plantel para a temporada 2014/15, numa cerimónia que começou com a tradicional Dança do Dragão, um ritual chinês para atrair um bom augúrio, realizado pela escola de artes marciais She-Si, com o novo treinador Julen Lopetegui a «acordar o dragão».
Seguiu-se uma coreografia de som e imagem, sob o conceito «Sempre preparados», muito parecida com a cerimónia de apresentação dos equipamentos, realizada na baixa do Porto.
Só depois, apareceram os jogadores, um a um, à chamada efectuada pelo «Speaker» Fernando Saul, para se perfilarem num grande palanque montado no centro do terreno de jogo, com a seguinte numeração:
1- Helton, 2- Danilo, 3- Martins Indi, 4- Maicon, 6- Casemiro, 7- Quaresma, 8- Brahimi, 9- Jackson Martinez (ausente), 10- Quintero, 11- Tello, 12- Fabiano, 13- Diego Reyes, 15- Evandro, 16- Herrera, 18- Adrián Lopéz, 19- Sami, 20- Carlos Eduardo, 21- Ricardo Pereira, 24- Ricardo Nunes, 26- Alex Sandro, 28- Kélvin, 30- Óliver Torres, 35- Defour, 36- Rúben Neves, 39- Gonçalo Paciência, 41- Kadú, 43- Igor Lichnovsky, 44- Opare, 50- Graça, 52- Víctor García e 77- Kayembe.
Em seguida foi chamada a equipa técnica constituída pelo treinador Julen Lopetegui e os seus adjuntos, Rui Barros, Julen Calero, Juan Carlos Martinez e Juan Carlos Arevalo.
Esta apresentação não tirou todas as dúvidas existentes, mas teve o condão de demonstrar quem já cá não está: os previamente anunciados, Abdoulaye, Josué, Licá e Ghilas, mas também Silvestre Varela. Mantêm-se outras dúvidas. Até 31 de Agosto alguma coisa pode mudar, quer nas saídas como nas entradas. Penso mesmo que este plantel vai ainda sofrer mais algumas alterações.
A festa de apresentação terminou com o jogo de futebol frente à equipa francesa do Saint Étienne, 4ª classificada da última edição do campeonato gaulês.
Perante uma assistência muito bem composta e vibrante (mais de 46.000 espectadores), a festa foi agradável e com momentos interessantes, já o mesmo não se pode dizer da exibição dos jogadores portistas que demonstraram falta de ligação, muitas dificuldades para criar jogo ofensivo e, em alguns momentos, grande desorientação defensiva, algo nesta altura perfeitamente normal. Valeu então o bom desempenho de Fabiano que esteve quase sempre irrepreensível, mantendo a sua baliza inviolável até final do encontro, que terminou sem golos.
Primeira formação, no Dragão:
Julen Lopetegui vai ter de trabalhar muito, técnica e tacticamente para conseguir explorar todas as qualidades dos actuais elementos do plantel.
Para além de Fabiano, gostei de alguns bons apontamentos de Rúben Neves, Óliver Torres e Brahimi, muito embora nenhum deles apresente ainda os índices necessários para se afirmarem e fazerem a equipa evoluir satisfatoriamente.
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