sábado, 4 de maio de 2013

VITÓRIA NATURAL NA «RESSURREIÇÃO» DE VARELA















FICHA DO JOGO
























Cientes de que a máfia vermelha encardida resolveu já, fazendo as coisas por outro lado, o destino do campeonato e talvez por isso libertos de quaisquer pressões, os Dragões entraram neste jogo, fortes, decididos e dispostos a demonstrar que, em condições normais, estariam ainda na discussão acesa do título.

Os primeiros minutos mostraram que um campeão não se deixa abater, não entrega as insígnias de mão beijada e para isso nada melhor que tomar conta do jogo, fazer o seu trabalho com classe e eficácia, resolvendo cedo a contenda a seu favor.

Assim se explica que aos 22 minutos de jogo os Dragões já contavam com três golos na baliza do Nacional e mais umas três ou quatro oportunidades claras desperdiçadas sem que a equipa da casa fosse capaz de ripostar.

Com Silvestre Varela «ressuscitado», depois de uma época inteira moribundo, o primeiro golo surgiu logo aos nove minutos, numa bonita jogada em que o extremo portista, em esforço, evitou a saída da bola pela linha de cabeceira, cruzando para a entrada da área onde surgiu Jackson a receber com alguma dificuldade conseguindo, também em esforço, que a bola continuasse dentro das quatro linhas, progredindo junto à cabeceira até encontrar o momento certo para tocar para trás, onde surgiu James a rematar com êxito.






















Os azuis e brancos continuaram a sua «cavalgada» às redes adversárias e cinco minutos depois Mangala viu um cabeceamento seu ser devolvido pelo ferro da baliza de Gottardi, na sequência de um canto.

Mas o jovem francês viria a ser premiado uns minutos depois. Na sequência de um livre a meio campo, James em zona central abriu à direita para Moutinho que prontamente serviu Mangala em posição frontal à baliza, com o francês a tocar de calcanhar, surpreendendo o guardião insular. Uma bela jogada concluída com um belo golo.



















Dois minutos após, Varela sofreu um toque dentro da área e Cosme Machado bem posicionado apitou para a marca de grande penalidade. El Comandante chamado à sua concretização não perdoou.























O Nacional raras vezes conseguiu incomodar a defensiva portista, mas aos 26 minutos Jota rematou forte à entrada da área fazendo com que a bola fosse contra Mangala. O defesa portista ofereceu o corpo à bola tendo esta batido no seu braço direito que se encontrava junto ao peito. Cosme Machado terá julgado que a bola bateu na mão esquerda, o que não aconteceu, e por isso marcou a penalidade que Candeias não falhou.

A partir de então o FC Porto passou a controlar mais o jogo e a gerir o resultado, apesar da tentativa de Manuel Machado, que no segundo tempo, com as substituições, colocou a sua equipa mais estendida no relvado e mais ousada.

Os Dragões ainda assim conseguiram criar mais duas ou três oportunidades para ampliar enquanto o Nacional não conseguiu grandes lances de perigo.

A vitória portista peca por escassa, num jogo tranquilo em que a nota de maior destaque vai para a eventual «ressurreição» de Silvestre Varela.

2 comentários:

  1. Com uma entrada fortísssima e cerca de 20 minutos que roçaram a perfeição, o F.C.Porto marcou três golos, resolveu o jogo e depois controlou, ganhando com toda a justiça, apesar da reacção do Nacional após o golo de Candeias.
    Com Varela, belíssima exibição e importantíssimo no melhor período azul e branco, no lugar de Atsu e Abdoulaye ao lado de Otamendi, derivando Mangala para a posição de lesionado Alex Sandro, o conjunto de Vítor Pereira desde logo tomou conta do jogo e encostou o conjunto insular às cordas. Trocando a bola com uma qualidade de passe bem melhor que em partidas anteriores, maior velocidade e com uma dinâmica que envolvia todos os jogadores, num carrossel em que ninguém tinha lugares fixos, a equipa portista, chegou merecidamente à vantagem por James - Varela acreditou que a bola não saía; em esforço tocou para Jackson; o colombiano tira de forma brilhante um defesa do caminho, leva a bola junto à linha de fundo e na cara do guarda-redes, tocou para James facturar. Belíssimo golo! A vencer e claramente por cima, com a equipa madeirense aturdida, o bi-campeão não abrandou, continuou no mesmo ritmo, com a mesma qualidade e vontade de resolver. James, grande jogo, num lance estudado, após um livre, fez uma grande abertura para Moutinho, o nº 8 que se tinha desmarcado para o espaço nas costas da defesa do Nacional, de cabeça assistiu Mangala e o francês, de calcanhar, aumentou a vantagem - foi mais um golo muito bonito. Como o 3-0 veio logo a seguir, num penalty indiscutível sobre Varela que Lucho transformou, tudo ficou decidido. Apesar do conjunto de Manuel Machado ter reduzido passados 5 minutos e procurado reentrar no jogo, nunca esteve em causa a vitória do F.C.Porto que até final controlou e até podia ter marcado mais um ou outro golo.

    Foi um bi-campeão que cumpriu a sua obrigação, aumentou a pressão, mostrou que não desiste, que vai tentar tudo para que o título dure até ao fim.
    Aguardemos para ver o que vai acontecer na segunda-feira...

    Abraço

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  2. Boa tarde,

    Fruto de uns 30 minutos iniciais de ritmo forte e pressão alta, os azuis e brancos conseguiram selar a vitória com uns concludentes três golos sem resposta. Foi uma entrada à campeão, fronte de uma equipa que está na luta pelos lugares europeus e que possuía argumentos para nos complicar a tarefa.
    O próprio Nacional terá ficado surpreendido com a entrada fortíssima e dinâmica da nossa equipa, que sob a batuta do renovado Lucho, encostou os madeirenses às cordas.
    Agora segue-se o clássico no Dragão, e a vencermos, pode acontecer o triste cenário de terminar o campeonato sem derrotas no segundo posto. Será um castigo bem grande, para uma equipa que desperdiçou absurdamente pontos no Estádio dos Arcos, no Caldeirão dos Barreiros e em casa com a Olhanense. A perder o título será muito por demérito nosso, e mérito das capelares habilidades que ensombram este campeonato.
    Ainda quero acreditar que haja uma ténue hipótese de conquistar o título. Para tal teriam de se conjugar uma série de factores, que passariam por uma vitória convincente no clássico que desmoralizasse os encarnados, e que aliado a uma possível derrota dos na final da Liga Europa, veríamos se os encarnados aguentariam a pressão de ter de vencer na última jornada no seu reduto.
    A ver vamos, e até lá há que honrar a camisola que envergam.

    Abraço

    Paulo

    Pronunciadodragao.blogspot.pt

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