domingo, 14 de agosto de 2011

GANHAR A COMPLICAR!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Com duas alterações, em relação ao jogo da Supertaça (Otamendi no lugar de Maicon e Guarín no lugar de Rúben Micael), o FC Porto acabou por rubricar a pior exibição dos três confrontos.
Os Dragões podem-se queixar do lamentável estado do relvado, da excessiva rudeza dos adversários com a complacência do árbitro, mas também e principalmente da falta de velocidade, inspiração e eficácia. Não podem é queixar-se da sorte do jogo.

O FC Porto venceu em Guimarães, mas foi bafejado pela estrelinha dos campeões. Pela frente teve uma equipa aguerrida (no melhor e no pior sentido do termo), organizada, mas de uma incapacidade atroz de fazer golos, apesar de algumas excepcionais oportunidades.

A lentidão com que os azuis e brancos abordaram o jogo, deu desde logo a entender que, a não ser alterada esta atitude, o jogo iria ser penoso e  desinteressante.

Das raras vezes que os jogadores portistas entenderam dar mais rapidez ao seu jogo, o perigo espreitou a baliza contrária, mas aí faltou a eficácia para materializar esses momentos (Kléber, Hulk e Falcao não estiveram nos seus dias).

Só de grande penalidade o FC Porto conseguiu violar as redes vimaranenses e mesmo nesse lance Nilson ainda tocou na bola, mas foi impotente para evitar o golo.

Sinceramente esperava muito mais desta excelente equipa e fiquei com a ideia que a forma está em decrescendo. Jogar desta forma contra equipas de nível superior seria o descalabro.

A destacar alguém pela positiva, só me resta escolher Hulk (não tanto pela exibição mas pelo importante golo que marcou) e Helton (Importante a defender o remate de Toscano).
A arbitragem de Olegário Benquerença foi de uma dualidade de critérios inexplicável. Demorou a mostrar amarelos aos jogadores minhotos que usaram e abusaram da rispidez, dos empurrões, do jogo perigoso, enfim... Por incrível que pareça, foi lesto a amarelar Moutinho e os amarelos a Souza e Rolando são de bradar aos céus. Esteve bem na pronta indicação da marca de grande penalidade, por descarado puxar de pescoço de L. Olímpio a Sapunaru.

Para as contas ficam os três pontos conquistados, num estádio onde a época passada o FC Porto cedeu o primeiro dos três empates.

3 comentários:

  1. Primeira-parte bem disputada, mais domínio do F.C.Porto, é verdade, mas o Vitória a sair bem para o contra-ataque e a ter as mesmas oportunidades, duas, claras, que teve o Campeão. Se no lado do F.C.Porto foi Kléber, bem a aparecer, mas muito mal a finalizar, apesar do mérito de Nilson, no lado do Vitória valeu Hellton e depois um escorregão do avançado vitoriano na hora de facturar, para não haver golos até ao minuto 44. No último minuto e quando se esperava o empate, L.Olímpio, que já tinha feito três faltas duras, sem ver amarelo, ao contrário de J.Moutinho, que na primeira falta viu logo a cartolina, fez falta, nítida, dentro da área, penalty bem assinalado que Hulk transformou, mas com a bola dar a sensação de não entrar.
    Vantagem que se aceita, mas talvez o empate fosse mais justo.


    Não gostei do F.C.Porto na segunda-parte e não gostei porque não foi um Porto à procura de dilatar a vantagem, mas um Porto a controlar e sair pouco e com pouca profundidade para o contra-ataque. Tudo bem que as melhores oportunidades foram do Campeão, com Kléber, mais uma vez a ser perdulário - um ponta-de-lança de uma equipa como a portista, não pode falhar três "chances" claras de golo - mas não foi um controlo não deixando o adversário jogar, foi controlar dando espaço, permitindo lances nas costas da defesa, foi uma equipa que com uma vantagem mínima, tinha de ser mais contundente, tentar acabar com o jogo e não foi isso que aconteceu.

    Concluindo:
    A vitória parece-me justa, o principal objectivo foi conseguido, mas temos de melhorar bastante. No entanto e porque é justo referi-lo, há atenuantes: falta de frescura em alguns jogadores que chegaram mais tarde, Falcao, principalmente e Guarín; relvado em péssimo estado, muito solto, a prejudicar a qualidade de jogo do Campeão, muito mais burilado; mercado, o malfadado mercado, que deve deixar algumas cabeças à roda e tira-lhes tranquilidade para desenvolverem o melhor futebol.


    Mesmo não tendo grande significado, a procissão ainda não saiu do adro, candeia que vai à frente alumia duas vezes e melhor ainda se os rivais já estão atrasados. Dá moral, confiança e ajuda a equipa a crescer.
    Bem Vítor Pereira a mexer na equipa.

    Num jogo em que ninguém brilhou a grande altura, talvez o melhor do F.C.Porto e na minha opinião, tenha sido Fucile.
    O elo mais fraco, Kléber e já disse porquê.
    Manuel Machado queixou-se de Benquerença no lance do penalty que deu a vitória ao F.C.Porto. Se vale agarrar um jogador e não deixá-lo disputar a bola, dentro da área, então MM tem razão, mas como se sabe, as regras não são como quer o treinador do Vitória...

    Abraço

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  2. Boas,

    Não foi um jogo brilhante, mas gostei do que vi, criamos oportunidades para uma vitoria mais folgada, a espaços boas movimentações e trocas de bola ... estamos a crescer.
    O mais importante é que para alem de irmos em primeiro ja levamos 2 pontos de avanço para os adversários.

    um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com

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  3. Começámos da melhor maneira o campeonato. Não pela maneira de jogar, mas pela conquista dos três pontos pontos.

    Num terreno (que de campo não tem quase nada...) muito difícil, contra um Vitória extremamente agressivo, conseguimos sobreviver e saímos de Guimarães com a segundas vitória oficial na temporada em outros tantos jogos. Uma das mais difíceis visitas já foi ultrapassada, agora é continuar a trabalhar para melhor cada vez mais o nosso jogo e revalidar o(s) título(s).

    Um abraço

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