domingo, 7 de agosto de 2011

TRI, TRI, TRI, MAIS UMA SUPERTAÇA QUE JÁ MORA AQUI!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)
O FC Porto conquistou esta noite o Tri na Supertaça Cândido de Oliveira, ao vencer o Vitória de Guimarães, no seu 70º Título da História do Clube.
Numa partida marcada pela natural superioridade azul e branca, os Dragões adiantaram-se no marcador muito cedo, permitindo controlar a partida e o adversário. Foram cerca de dez minutos de ritmo forte que deixaram o adversário sem reacção.  

O primeiro golo surgiu de uma vistosa jogada, com um toque de calcanhar de João Moutinho a desmarcar na direita Hulk que cruzou de «letra» para o coração da área onde surgiu Rolando a cabecear com grande oportunidade para as redes.

O FC Porto teve ainda mais três boas ocasiões para dilatar o marcador, com remates de Hulk (2) e Rolando. Depois abrandou o ritmo e permitiu um jogo mais equilibrado.

O Guimarães aproveitou para aparecer mais vezes junto da área portista e acabou mesmo por empatar por Toscano, pouco depois da meia hora de jogo, correspondendo a um cruzamento, onde saltou mais alto que os defensores portistas.

O FC Porto voltou a acelerar e Rolando bisou na partida. O intervalo chegaria a prometer uma segunda parte mais disputada.

O segundo tempo não trouxe nada de novo, ou seja, voltamos a ter um FC Porto mais controlador que dominador. Criou novos lances perigosos, três dos quais passíveis de grande penalidade que Proença optou por não assinalar, quiçá para manter o equilibrío no marcador até final.

Vitória portista justa mas escassa. Realce para a veia goleadora de Rolando e para a habitual classe e importância do incrível Hulk.

Última palavra para Vítor Pereira que se estreia na conquista dos títulos mais importantes do futebol nacional, como técnico principal.

2 comentários:

  1. Não foi um Porto brilhante, longe disso e até jogou bem menos que frente ao Lyon, mas foi um vencedor justo e incontestável, frente a um Vitória que deu mais trabalho que na final da Taça de Portugal.
    Entrando praticamente a ganhar, golo de Rolando aos 3 minutos, após uma jogada de compêndio, desde o toque de taco de Moutinho, até ao cruzamento de letra de Hulk, o conjunto azul e branco dominou, mas foi lento, pouco dinâmico e nada esclarecido, principalmente no meio-campo, onde Micael voltou ao normal, isto é, a jogar pouco e o ataque não esteve muito melhor.


    Com Hulk muito agarrado à linha, Kléber muito preso junto aos centrais e Varela trapalhão, individualista e a nunca encontrar as melhores opções para decidir bem, a equipa portista foi enrolando, dando algum espaço e numa jogada em que houve um conjunto de erros, desde dois jogadores a deixarem o avançado do Vitória centrar, passando pela má abordagem ao lance de Helton e concluindo na falha de marcação de Fucile a Toscano, o Vitória chegou ao empate, que não escandalizava, mas que castigava o deixa andar do F.C.Porto. Reagiu o Campeão, sem muita convicção e sem grande pressão, mas e mais uma vez, Rolando, em lance de bola, colocou novamente a melhor equipa portuguesa em vantagem, vantagem que se aceitava, como se aceitaria o empate ao intervalo.


    Na segunda-parte e até às entradas de Falcao e Guarín, foi tudo muito parecido, jogo muito embrulhado, mais posse do F.C.Porto, mais uma posse devagar, devagarinho - não é esta posse que o treinador portista quer, de certeza...-, pouco fluída, sem grande contundência atacante e sem grandes chances de golo. Com a entrada dos colombianos, mesmo que Guarín já mostrasse muito mais futebol que Falcao, ainda muito preso, o conjunto de Vítor Pereira melhorou, começou a ser mais perigoso, mas falta frescura e sem frescura, não há objectividade, tende-se para o individualismo e complica-se, deixando assim passar a oportunidade de matar o jogo.
    Embora e é importante dizê-lo, se o árbitro marcasse, como era seu dever, os penaltys que aconteceram na área do Vitória, provavelmente ganhariamos mais fácil e por números mais juntos. Talvez o 3-1 refletisse melhor o que se passou.

    Concluindo:
    ainda temos muito trabalho, mas também não queremos já estar no topo. A época é longa e daqui para a frente, com a chegada de jogadores que estiveram na final da Copa América, Álvaro e Cebola e mais tempo para melhorar a parte física dos que só começaram a treinar há poucos dias, chegaremos ao nosso melhor, pois qualidade não falta no Dragão.

    Notas finais:
    1º título de Vítor Pereira; 18ª Supertaça do F.C.Porto, 3ª consecutiva, num domínio absoluto do Dragão, que tem mais vitórias sozinho, que todos os outros juntos; empatamos em títulos com o Benfica... Como? A Taça Eusébio não conta e estamos à frente?
    Sobre Proença, poucas palavras: arbitragem miserável, com claro prejuízo do F.C.Porto.

    Melhor em campo, do F.C.Porto e para mim, Rolando.
    O pior são dois, R.Micael e Varela.

    Um abraço

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  2. O jogo começou, praticamente, com uma jogada de antologia que deu o primeiro golo ao FC Porto: toque de calcanhar de Moutinho para Hulk e este, com um fabuloso “passe de letra” endossou a Rolando que, no coração da área (descaído para o lado direito da baliza) rematou de cabeça, como mandam as regras, de cima para baixo. Um lance que levanta qualquer estádio em qualquer parte do mundo!

    Depois o FC porto perdeu algum controlo do meio-campo, sobretudo por culpa de Ruben Micael uns furos abaixo do que pode fazer. O Vitória teve assim ensejo de empatar. Contudo o FC Porto controlou de novo o jogo e na segunda parte evidenciou-se essa tendência. Notou-se uma melhoria com a entrada de Guarin e Falcao e mérito para o primeiro por ter dado mais consistência ao “miolo” portista.

    Souza esteve muito bem (não falhou um corte) e, para além de precisar de melhor entrosamento com os colegas, já é uma certeza para o resto da época: Vítor Pereira pode contar com ele. Rolando foi o “herói” no papel de autêntico ponta-de-lança. Todavia quase que comprometeu num lance que poderia ter dado outro golo ao Guimarães. Hulk pode estar uma hora sem jogar, mas dele… tudo se pode esperar. Gostei do modo como Kléber se movimenta e Fucile está numa excelente forma. Varela tem de trabalhar muito para atingir a forma que o notabilizou na época passada.

    Atenção: o Vitória está melhor que na temporada anterior e é preciso jogar mais para o vencer na 1.ª jornada da Liga.

    Pedro Proença: ganhámos o jogo mas se não o tivéssemos conseguido poderíamos responsabilizar este senhor. Uma arbitragem escandalosa que nos sonegou três penaltis (pelo menos). Então o cometido sobre o Hulk é vergonhoso não ter sido marcado.

    E vão 70 versus 68! Lá tenho que actualizar o “ranking”…

    Um abraço azul forte.
    BIBÓ PORTO!

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