FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O que se passou nesta jornada no Dragão, não lembra nem ao diabo. Num jogo em que o FC Porto estava obrigado a vencer, não para se assumir como candidato ao título, porque isso só caberia na cabeça dos mais distraídos, não para poder lutar ainda pelo terceiro lugar, antes para de alguma maneira salvar a honra, depois da goleada sofrida no "antigo salão de festas" na primeira volta.
Martin Anselmi repetiu o onze titular da jornada anterior.
A equipa que vinha a dar alguns sinais de melhoria, voltou a cair na real, tornando-se presa fácil de um Benfica que nem precisou de ser extraordinário, nem da habitual ajuda da equipa da APAF, limitando-se a ser mortífero no aproveitamento da anarquia táctica da equipa portista, das suas habituais abébias defensivas, bem como da inoperância, atrapalhação e ineficácia atacante que esta equipa vem revelando.
Com três centrais sofrer 4 golos e tantos outros ameaços apetece-me perguntar:
- Mister Anselmi, olá, que tal? Não será melhor começar a pensar utilizar 10 centrais? Talvez assim o sistema defensivo seja mais forte e não sejamos tão humilhados! Pense nisso.
O Benfica beneficiou de marcar logo aos 40 segundos, permitindo-lhe ficar confortável e com capacidade para gerir o jogo a seu belo prazer, já que os dragões cedo deram mostras da sua inoperância e incapacidade para assustar o adversário.
As poucas ocasiões de que dispôs foram desperdiçadas de forma ingénua e quiçá displicentes pelo que a réplica nunca existiu verdadeiramente.
O adversário saiu do Dragão perfeitamente tranquilo como nunca antes lhe tinha acontecido. Foi um passeio calmo, sem sobressaltos e sem transpiração.
Derrota tão merecida quanto humilhante.
Sem comentários:
Enviar um comentário