ACERTO NA SEGUNDA PARTE REDUNDOU EM GOLEADA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Na ressaca da derrota na Noruega, o FC Porto recebeu e bateu o Arouca por 4-0, em mais um jogo com duas partes distintas.

Foram 4 as alterações no onze principal, promovidas pelo técnico Vítor Bruno, relativamente ao jogo da Europa Legue. Alan Varela, Vasco Sousa, Pepê e Galeno, renderam Marko Grujic, Stephen Eustaquio, Gonçalo Borges e Iván Marcano.

A primeira parte deste jogo voltou a ser jogado pelos Dragões de forma algo atabalhoada, com dificuldades de perfuração, sem grande criatividade, velocidade reduzida,  pouco ou nada eficaz, enfim, o marasmo a que a equipa se tem submetido neste inicio de temporada, de forma a levar, recorrentemente, o resultado nulo para os balneários.

Com a expulsão justa do avançado forasteiro, Yalcin, aos 43 minutos, o mister portista apostou em mais um elemento para o ataque (Deniz Gul), deixando Vasco Sousa no balneário.

A medida foi francamente positiva já que os azuis e brancos começaram a expor as fragilidades defensivas do Arouca, como ainda não se tinha visto.

Foi tiro e queda. Os golos começaram a ser fabricados e dois minutos depois do reatamento do jogo, surgiu a oportunidade de Samu «picar o ponto» e o jovem não se fez rogado. É certo que com alguma da felicidade que tinha faltado a Pepê aos 27 minutos da primeira parte.

Em apenas 15 minutos os Dragões arrumaram a questão com golos de Nico Gonzalez (51') a aproveitar uma oferta do guardião contrário e Galeno (57') numa tentativa de cabecear que acabou por empurrar com as costas.

O FC Porto continuou no ataque e o quarto golo acabaria por aparecer aos 85 minutos, num remate de Deniz Gul que ressaltou num defesa. Quando elas querem (as bolas, claro), até os remates foleiros dão golo.

Destaques para a estreia de Fábio Vieira, após regresso e livre de lesão e para a entrada do promissor Rodrigo Mora, que se estreou pela equipa principal no campeonato nacional.

Os prémios da tarde/noite foram para João Mário (Homem do jogo!), Samu (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet), por não ter consentido golos na sua baliza.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

A deslocação à Noruega para defrontar a modesta equipa do FK Bodo/Glimt, no âmbito da 1ª jornada da Europa League, constituiu uma atroz desilusão, não só face ao resultado (derrota por 3-2), mas também pela horrível exibição.

Desta tragédia norueguesa apenas se salvaram alguns pormenores individuais, dos quais destaco os golos de Samu e Deniz Gul, por terem tudo a ver com este tema.

O avançado portista Samu voltou a «molhar a sopa», apontando o seu golo da ordem, na passagem do minuto 8. Centro de Gonçalo Borges da direita para o segundo poste, Francisco Moura devolveu de primeira e Samu empurrou de cabeça para golo de abertura.

Quarto golo em 4 jogos (3 no campeonato e 1 na liga Europa), que o faz pular para o 272º lugar do ranking, juntando-se a um vasto grupo com esta marca.

O segundo golo portista pertenceu ao estreante avançado portista, Deniz Gul, reforço desta temporada, aos 90 minutos, ele que tinha sido chamado ao jogo aos 65 minutos 

Canto apontado por Rodrigo Mora, Nico Gonzalez rematou de cabeça, a bola amorteceu num defesa contrário ressaltando na direcção de Deniz Gul, que de pronto atirou para a baliza, reduzindo o resultado.

Deniz Gul inscreve assim o seu nome neste ranking de marcadores de golos portistas, ocupando a última posição (449º).

DERROTA CONFRANGEDORA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto entrou muito mal nas competições europeias desta temporada, agora na Europa League, na sua deslocação à Noruega, frente a uma equipa modesta em termos de ranking, mas que se mostrou muito mais competitiva e ambiciosa.

Vítor Bruno operou 3 alterações no onze titular, relativamente ao encontro anterior, frente ao Vitória SC. Marko Grujic, Gonçalo Borges e Iván Jaime renderam Alan Varela, Pepê e Galeno.

Os discursos proferidos na antevisão deste jogo pareceram muito realistas e avisados para as dificuldades que os Dragões iriam enfrentar, apesar da modéstia do adversário.

Dir-se-ia que a lição estava devidamente estudada e preparada para o ultrapassar, sem elevadas dificuldades.

A realidade, porém, apresentou-se muito diferente. A equipa apresentou-se completamente amorfa, desconcentrada, desorganizada, sem intensidade, sem  velocidade e discernimento, enfim sem qualquer tipo de competitividade. Mostrou-se desorientada, incapaz de pôr em prática o que tinha trabalhado durante a semana.

Culpa da equipa mas também do treinador, cujo discurso muito elaborado, muito pacífico, mas exageradamente mole, torna os jogadores demasiado irresponsáveis.

Foi um jogo completamente falhado que se tornou num banho de futebol inacreditável. 

O resultado acaba por ser lisonjeiro face à exibição pior que péssima, a descer ainda mais de nível, em relação à primeira parte contra o Vitória.

As alterações no onze titular foram apostas falhadas. Nada trouxeram de positivo à equipa, bem pelo contrário, mas o treinador achou que não.

Isto não é jogar à Porto.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

Samu com um bis e Pepê foram os autores dos golos da vitória portista em Guimarães, frente ao Vitória SC (3-0).

Depois de uma primeira parte cinzentona, os Dragões chegaram ao golo inaugural aos 47 minutos, por Samu a concluir de cabeça um cruzamento da direita, de João Mário.

O avançado espanhol, aos 58 minutos isolou-se após passe a rasgar a defesa, dirigido por Francisco Moura e na cara do guardião contrário atirou a contar, bisando na partida.

Com estes dois golos, Samu consegue  o 3º golo de Dragão ao peito, em 3 participações oficiais nesta temporada. Deixa a lanterna vermelha deste ranking, subindo ao 306º lugar, na companhia de um pelotão com a mesma marca.

Pepê encerrou a contagem aos 88 minutos. Combinação entre Galeno e Francisco Moura, com este a cruzar atrasado para Pepê concluir de cabeça.

Primeiro golo da temporada do brasileiro e o vigésimo com a camisola do FC Porto. Subiu ao 110º lugar, colando-se a João Pinto (1981/82 a 1996/97 - 587 jogos) e Artur (1996/97 a 1998/99 - 92 jogos).

VITÓRIA CLARA EM GUIMARÃES, NUM JOGO DE 45 MINUTOS

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto foi ao difícil estádio D, Afonso Henriques buscar uma vitória com números bastante confortáveis, num jogo que de futebol com qualidade teve pouco mais de 45 minutos. 

A primeira parte foi demasiado má, com responsabilidade de ambas as equipas, que se temeram e preferiram tratar muito mal o esférico, praticando um desporto estranho, nada apelativo, impróprio de equipas do primeiro plano do futebol nacional.

O «mister» portista optou por introduzir três alterações no onze titular, relativamente à jornada anterior. Zé Pedro, Eustaquio e Samu foram os eleitos para substituir Otávio (não fez parte da ficha do jogo), Iván Jaime e Danny Namaso.

Nos primeiros 45 minutos os atletas das duas equipas fizeram greve ao futebol e presentearam a assistência com uma forma de jogar algo estranha, sem velocidade, sem intensidade, sem criatividade, sem ligação, sem risco e sem profundidade ofensiva. Um marasmo, com a bola de lado para lado, para trás, sem progressão... Um bocejo. Quando assim é o relógio parece parado, o jogo nunca mais chega ao intervalo! 

Mas lá chegou, tinha de chegar, a ver se os treinadores espevitavam a rapaziada, recordando-lhes que os preços dos bilhetes não são baratos e as pessoas nas bancadas tinham de ser respeitadas.

Bem, não adivinho o que foi dito nos dois balneários, mas uma coisa é certa, a disposição de ambas as equipas apareceu completamente alterada para melhor, passando a proporcionar um espectáculo de futebol, com alegria, ambição, respeito, criatividade, lucidez, oportunidades de finalização e golos. Numa palavra FUTEBOL.

A jogar futebol, os Dragões puxaram dos galões, marcaram dois bons golos por Samu e fecharam a contagem por Pepê.

Não consigo perceber que atletas de qualidade reconhecida, como ficou provado no segundo tempo, se deixem arrastar para períodos do jogo tão medíocres.

Se o FC Porto pretende assumir-se como verdadeiro candidato ao título, vai ter de ser muito mais regular.

Os premiados deste jogo foram Samu (Homem do Jogo da Liga), Pepê (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Clean Sheet).

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

O FC Porto venceu pela margem mínima (2-1) o Farense, apesar dos 25 remates (4 nos ferros) e uma série de boas oportunidades de golo desperdiçadas, que não ilustra o domínio avassalador que realmente aconteceu.

Galeno e Samu foram os artilheiros portistas que fizeram balançar as redes contrárias.

O golo inaugural pertenceu a Galeno, da linha dos onze metros, a castigar puxão na camisola e derrube, cometido por Moreno.

Galeno bateu forte e bateu Ricardo Velho que ainda tocou ligeiramente na bola, incapaz de evitar o golo.

Galeno conseguiu o seu sexto golo na temporada, em seis jogos (4 no campeonato e 2 na supertaça). Subiu um lugar (68º), colando-se a Lourenço (1943/44 a 1947/48 - 87 jogos), Catolino (1944/45 a 1947/48 - 66 jogos), Serafim (1960/61 a 1962/63 - 80 jogos), Derlei (2002/03 a 2004/05 - 92 jogos) e Sérgio Oliveira (2009/10, 2017/18 a 2018/19 e 2019/20 a 2020/21 - 174 jogos).

O golo da vitória foi conseguido aos 75 minutos, pelo estreante Samu, que tinha saído do banco de suplentes onze minutos antes.

Jogada enleante na área adversária, com a bola a passar por Galeno, Pepê, Nico González, com remate de Alan Varela. Ricardo Velho defendeu para a frente e Samu apareceu a fazer a recarga vitoriosa.

Primeiro golo de Samu de Dragão ao peito, com 43 minutos de utilização em dois jogos (17'+26'). Ocupa por isso a última posição deste ranking (448º).

VITÓRIA MAGRA À CONTA DA FALTA DE EFICÁCIA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

De regresso às competições nacionais de clubes, o FC Porto recebeu e bateu o SC Farense, último classificado só com derrotas, mas que deu muito trabalho, como se esperava.

Para trás ficava a derrota mais que merecida em Alvalade e a expectativa era não só o regresso às vitórias como também uma performance mais de acordo com um candidato ao título nacional.

O técnico Vítor Bruno operou três alterações no onze inicial, relativamente ao jogo anterior.  João Mário, Neuhen Pérez e Francisco Moura, estes dois últimos em estreia absoluta de Dragão ao peito, foram os eleitos para os lugares de Martim Fernandes, Zé Pedro e Vasco Sousa.

Depois da derrota em Alvalade, os atletas portistas estavam ansiosos para voltar a jogar a fim de recuperarem alguma da confiança perdida. O interregno para os compromissos das selecções não terá sido muito benéfica nesse aspecto, mas pelo menos permitiu o entrosamento de alguns dos reforços que escaparam às chamadas das equipas nacionais dos seus países. Nehuen Pérez e Francisco Moura ganharam desta forma o estatuto de titulares, neste jogo.

O FC Porto entrou forte, decidido a resolver cedo a contenda e durante a primeira parte criou uma série de jogadas que a serem  finalizadas com mais algum critério, mais frieza,  quiçá mais classe, o resultado poderia ter chegado a números escandalosos, em vez do nulo verificado.

Essa falta de qualidade no remate, a que se juntou a oposição dos ferros da baliza, fizeram com que o guardião contrário, Ricardo Velho, saísse do Dragão como a estrela mais reluzente.

Só depois do intervalo os azuis e brancos fizeram funcionar o marcador, de grande penalidade clara, a castigar um puxão na camisola de Galeno (não entendo a revolta do treinador contrário) que o próprio cobrou com êxito.

A vantagem no marcador poderia e deveria proporcionar ao jogadores portistas um maior discernimento, quer na qualidade do jogo como na execução e concretização dos lances.

Mas eis senão quando, num lance completamente inofensivo o defesa Otávio abordou mal, foi batido indecentemente, os companheiros não foram capazes de ajudar e o empate aconteceu, como se de um balde de água gelada se tratasse.

A equipa abanou, permitindo mais algumas situações difíceis na sua área.

A entrada de André Franco e Samu (64 minutos), vieram estabilizar as manobras da equipa que se voltou a soltar e a criar grandes dificuldades aos adversário.

O golo da merecida vitória surgiu aos 75 minutos numa recarga oportuna de Samu, que gerou alguma polémica (pisão involuntário antes do remate). O lance passou em claro no VAR, como afinal uma série de outros idênticos, com as equipas de Lisboa e que a CS branqueia à força toda.

Esta equipa vai ter de evoluir bastante, porque  estes índices de falta de eficácia, acabará por penalizar quer nos resultados como também na classificação.

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)

 

A selecção do Brasil esteve envolvida em dois jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo 2026.

O lateral portista Wendell fez parte do lote dos convocados, mas só jogou os últimos 16 minutos frente ao Equador, com vitória brasileira por 1-0.

Contra o Paraguai não saiu do banco de suplentes, jogo em que a canarinha sofreu uma derrota, por 1-0, começando a complicar a qualificação.

Wendell somou a sua 6ª internacionalização, todas enquanto atleta do FC Porto.

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)

 

A selecção do Canadá efectuou dois jogos de preparação e como vem sendo hábito, o médio portista Stephen Eustáquio foi utilizado em ambos os confrontos a titular.

Foi substituído aos 64 minutos na vitória (2-1) contra os Estados Unidos e jogou todo o tempo no empate com o México (0-0), ambos disputados em território USA.

Soma 44 internacionalizações, 26 das quais enquanto atleta do FC Porto.

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)

 

Também a Sérvia do portista Marko Grujic esteve envolvido na dupla jornada da fase de grupos da UEFA Nations League.

Espanha (empate 0-0), em casa e Dinamarca (derrota 2-0), fora, foram os adversários. 

O médio portista foi utilizado nos dois jogos. Entrou aos 74 minutos, frente à Espanha e foi titular frente à Dinamarca, jogando apenas a primeira parte.

Soma agora 26 internacionalizações, 18 das quais enquanto atleta do FC Porto.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

Na paragem das provas de clubes para dar lugar às selecções nacionais, Portugal realizou dois encontros a contar para a fase de grupos da UEFA Nations League.

Ambos disputados em Lisboa, estádio da Luz, primeiro frente à  Croácia e depois frente à Escócia, com vitórias portuguesas por 2-1, nos dois jogos.

A representação portista na selecção das quinas limitou-se ao nosso categorizado guarda-redes Diogo Costa, utilizado em todos os minutos desses jogos, com a qualidade que se lhe reconhece.

Soma agora 29 internacionalizações, todas enquanto atleta do FC Porto.