FICHA DO JOGO
Contra a maioria dos prognósticos, Portugal é o novo Campeão Europeu. Campeões alicerçados numa fé inquebrantável, numa união arrasadora e num pragmatismo calculado.
Cientes das suas qualidades e dos seus defeitos, Portugal exibiu-se neste Europeu de forma realista, competente e foi capaz de realizar o sonho adiado desde 2004.
Parabéns a quantos contribuíram para este desfecho.
Fernando Santos tinha todos os jogadores disponíveis e escolheu o onze que mais garantias lhe dava para abordar este jogo da final contra a favorita França.
Pepe e William de Carvalho recuperaram as suas posições, depois de lesão e castigo, respectivamente, constituindo as duas únicas alterações ao onze inicial.
Os portugueses entraram demasiado ansiosos, perdendo alguns lances de forma quase infantil, mas aos poucos foram recuperando a confiança, perante a maior consistência futebolística do adversário.
Foi um desafio próprio de uma final entre duas equipas com potenciais e filosofias de jogo diferentes, inevitavelmente marcado pela lesão de Cristiano Ronaldo, que o fez ter de abandonar o relvado a partir do minuto 25. Entrada rispida de Payet que o árbitro britânico nem sequer assinalou.
Revés doloroso numa equipa já de si débil mas prontamente solucionado pelo técnico português de forma inteligente, mudando o 4x4x2 para o 4x3x3, com a entrada de Ricardo Quaresma.
Revés doloroso numa equipa já de si débil mas prontamente solucionado pelo técnico português de forma inteligente, mudando o 4x4x2 para o 4x3x3, com a entrada de Ricardo Quaresma.
Sem grandes alardes a equipa lusitana foi levando a água ao seu moinho, mantendo a sua baliza inviolável nos 90 minutos do jogo, apesar de uma ou outra ocasião dos franceses.
O jogo acabaria por ser decidido no minuto 109 do prolongamento, por Éder, o herói improvável, que tinha entrado aos 79 minutos para substituir Renato Sanches.
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