FICHA DO JOGO
O FC Porto conseguiu sobreviver ao primeiro embate do Mundial de Clubes, frente a uma equipa mais consolidada e muito mais perigosa que apenas falhou no aspecto da eficácia do remate.
Martin Anselmi fez duas alterações no onze titular, relativamente ao último jogo do campeonato nacional, frente ao Nacional, disputado já no longinco dia 17 do mês passado.
Diogo Costa, por inferioridade física e Pepê, por opção, cederam os seus lugares a Cláudio Ramos e ao novo reforço Gabri Veiga.
A exibição da equipa nesta primeira jornada confirmou tudo aquilo que, em larga medida, já vinha evidenciando. Um futebol desgarrado, sem critério, sem organização, jogadores perdidos, incapazes de ligar o jogo e por isso demasiado penoso para quem assiste.
Enquanto a condição física o permitiu, lá foram disfarçando as evidentes lacunas, principalmente do meio campo para a frente, apesar de algumas abébias incompreensíveis, indesculpáveis e suicidas em zonas proibidas que só não tiveram consequências por falta de pontaria dos adversários mas também pela excelente exibição de Cláudio Ramos.
A segunda parte foi mesmo um sufoco. Jogadores com a língua de fora e treinador borrado de medo, a tirar avançados para meter médios e defesas, a tentar a todo o custo evitar a derrota.
Enfim, mais do mesmo, agora em terras do Tio Sam, com o Mundo a assistir.