DRAGÃO EM CRESCIMENTO SOMA SEGUNDA VITÓRIA CONSECUTIVA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O Futebol tem destas coisas. Nesta temporada em que o FC Porto atravessa um período menos consistente, passou incólume no Estoril, reduto que se tornou maldição, onde os dragões costumam ceder com frequência os pontos em disputa, mesmo dispondo de melhores planteis do que o actual, somando segunda vitória consecutiva, pela primeira vez este ano civil.

Martin Anselmi repetiu o onze titular do jogo anterior frente ao Aves.

O FC Porto fez uma entrada forte nos dez primeiros minutos com futebol consistente, criterioso e bastante ofensivo, a criar dificuldades à defensiva contrária.

Sofreu um revés à passagem dos 15 minutos, num lance fortuito, com Marcano a meter o braço na bola dentro da área de rigor, ocasionando a respectiva grande penalidade, cobrada com êxito, colocando o marcador desfavorável, ainda que contra a corrente do jogo.

Os azuis e brancos ficaram abalados e as ofensivas já não se desenrolavam com a mesma fluidez, mas defensivamente continuavam pragmáticos e eficientes, não permitindo veleidades ao adversário.

O conjunto portista recompôs-se na parte final da primeira parte e acabou por chegar ao golo do empate, também de penalty e pelas mesmas razões. Samu cobrou e colocou o marcador em 1-1, resultado que seguiu para o intervalo.

Na segunda metade o Estoril apareceu mais ambicioso e perigoso, mas a equipa portista foi resolvendo as dificuldades até que tomou conta das operações criando algumas oportunidades para dar a volta ao marcador.

O jovem e promissor Rodrigo Mora, depois de um trabalho genial, fez mesmo a cambalhota no resultado, aos 65 minutos.

Depois e até final, os dragões geriram de forma segura o jogo e o resultado, conquistando uma vitória justa.

A equipa parece começar a identificar-se com os novos processos, reflectindo uma melhoria nas performances que ainda não são suficientemente convincentes. Vamos ver se esta nova fase encaminha a equipa para um final de temporada mais positiva.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

 

O avançado portista Danny Namaso tornou-se internacional pelo Camarões, no duplo confronto de apuramento para o Mundial de 2026.

Frente à congénere de Essuatíni, Namaso jogou toda a segunda parte contribuindo para o empate sem golos.

Seis dias depois foi titular contra a Líbia, com vitória por 3-1, tendo sido substituído aos 71 minutos.

Somou assim as suas primeiras internacionalizações, ao serviço de Camarões, ele que beneficia de dupla nacionalidade por ter nascido em Inglaterra e ter ascendência camaronesa.

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INTERNACIONAIS PORTISTAS

 

Stephen Eustaquio foi titular na derrota do Canadá frente ao México (0-2) em jogo a contar para as meias-finais da Liga das Nações da CONCACAF.

O médio portista foi substituído aos 80 minutos e esta derrota relegou os canadianos para a disputa dos 3º e 4º lugares, frente aos Estados Unidos.

Nesse confronto o Canadá venceu por 2-1, obtendo a terceira posição final. Eustaquio foi suplente utilizado, a partir do minuto 87.

Soma agora 49 internacionalizações, 31 das quais enquanto atleta do FC Porto

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INTERNACIONAIS PORTISTAS

 

Também Deniz Gul esteve envolvido na Uefa Nations League, integrado na selecção da Turquia, em eliminatória a duas mãos de play-off de acesso ao escalão A.

Nascido em Estocolmo, na Suécia, depois de ter jogado nas camadas jovens pelo seu país natal, Deniz Gul acabou por optar pela selecção turca, beneficiando da ascendência parental com esse país.

O seleccionador nacional da Turquia já o tinha integrado nos trabalhos da equipa, na anterior convocatória, mas só agora foi utilizado e em ambos os encontros frente à Hungria, sempre como suplente utilizado. 

Estreou-se no dia 20 de Março, em Istambul, jogando toda a segunda parte, com vitória por 3-1 e 3 dias depois, em Budapeste foi chamado ao jogo aos 71 minutos, com nova vitória, agora por 3-0, somando assim a sua 2ª internacionalização.

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INTERNACIONAIS PORTISTAS

 

A selecção nacional de Portugal qualificou-se para a Final-four da Liga das Nações num confronto a duas mâos, frente à Dinamarca. O guarda-redes do FC Porto Diogo Costa foi totalista nos dois jogos com exibições de grande nível, defendendo inclusivamente um penalty e evitando que a selecção lusa saísse de Copenhaga vergado a uma humilhante goleada, não evitando no entanto a derrota por 1-0.

O jogo da segunda mão foi menos trabalhoso, mas Diogo Costa manteve o nível de excelência nas poucas intervenções que teve de executar. Portugal conseguiu qualificar-se, após prolongamento (5-2).

Diogo Costa somou a sua 34ª internacionalização, todas enquanto atleta do FC Porto.

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RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

Rodrigo Mora e Fábio Vieira foram os autores dos dois golos com que o FC Porto venceu o Aves, regressando assim aos triunfos no Dragão.

O primeiro aconteceu aos 18 minutos, numa jogada desenrolada sobre a direita do ataque portista. João Mário, depois de passar a linha de meio campo, lançou longo para Pepê, permitindo ao brasileiro escapar ao seu adversário, invadir a área e rematar em situação privilegiada, mas o guardião contrário opôs-se, oferendo o corpo à bola, que sobrou para a entrada oportuna e vitoriosa de Rodrigo Mora, com remate pronto e certeiro.

 

Quarto golo para o jovem portista esta temporada, todos na liga portuguesa, e na equipa principal do FC Porto, subindo ao 273º lugar deste ranking, na companhia de um batalhão de atletas com a mesma marca.

O segundo golo foi obtido aos 61 minutos. Rodrigo Mora abriu à esquerda em Francisco Moura, este recebeu, cruzou para o miolo da área onde, de primeira, Fábio Vieira aplicou um remate certeiro de pé esquerdo.

Quinto golo de Fábio esta temporada, terceiro consecutivo nos três últimos jogos (4 na liga portuguesa e 1 na liga Europa). Soma 15 golos de Dragão ao peito, subindo ao 140º lugar do ranking de marcadores porrtistas, agora na companhia de Nelo (1950/51 a 1952/53 - 30 jogos), Diamantino (1951/52 d 1952/53 - 32 jogos), Ricardo (1967/68 a 1973/74 - 93 jogos), Marco Aurélio (1973/74 a 1979/80 - 50 jogos) e Matheus Uribe (2019/20 a 2022/23 - 176 jogos).

FINALMENTE ALGUMAS MELHORIAS

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto recebeu e venceu o Aves, finalmente com uma exibição positiva que espero seja para manter e se possível melhorar.

Foram 4 as alterações promovidas pelo técnico Martin Anselmi, no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Braga. Martim Fernandes, Otávio Ataíde, André Franco e Gonçalo Borges foram preteridos em favor de Stephen Eustaquio, Fábio Vieira (livre de castigo), Rodrigo Mora e Pepê (estes recuperados de lesões).

A segunda semana limpa de Matin Anselmi, terá permitido afinar mais um pouco todos os processos de que a equipa necessita para uma melhor performance nos jogos.

Os Dragões apresentaram hoje um futebol bem mais ligado, mais criativo, mais fluído, mais agressivo, mais bem jogado e por isso mais agradável. Os regressos de Fábio Vieira, Rodrigo Mora e Pepê, todos eles com rendimento muito mais próximo do que realmente são capazes conferiram um maior rendimento ofensivo que se traduziu numa maior capacidade de remates e de oportunidades de golo.

Também o recuo de Eustaquio, proporcionou uma construcção mais lúcida e coerente, sem abuso dos passes estéreis para o lado e para trás.

Não foi uma exibição perfeita, tanto mais que a equipa não foi capaz de evitar algumas paragens cerebrais, duas das quais que  poderiam ter sido fatais não fora a sagacidade e classe de Diogo Costa, com duas defesas portentosas.

Pena também a ainda fraca eficácia na finalização a contrastar com as oportunidades criadas, bem como a atitude da equipa após o segundo golo, resvalando desde então para a mediocridade que vem sendo habitual.

Espero que esta parte final não tenha voltado para ficar.

ATÉ O TERCEIRO LUGAR COMEÇA A FICAR EM DÚVIDA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Na luta pelo terceiro lugar da liga portuguesa, o FC Porto deslocou-se ao reduto do seu competidor directo, o SC Braga, onde sofreu mais uma derrota bem merecida, ficando assim em igualdade pontual (50 pontos), pondo em risco até esse lugar.

Martín Anselmi, o actual técnico portista, raptado aos mexicanos do Cruz Azul, promoveu duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Arouca. Privado de Fábio Vieira, por acumulação de cartões amarelos, tirou também Stephen Eustáquio. Entraram Martim Fernandes e André Franco.

Para falar muito francamente, a vitória conseguida em Arouca não só não me convenceu como até me deixou algo apreensivo com a deslocação à cidade dos arcebispos para defrontar o SC Braga, equipa bem mais aguerrida e competente que a simpática da Serra da Freita.

Esperava pois muitas dificuldades e mais uma exibição descolorida, penosa, com as habituais trapalhadas na defesa, as confusões na construcção do jogo, a falta de criatividade, a desorganização e falta de critério bem como a incompetência para gizar oportunidades de golo.

Este Porto, como já escrevi antes, pratica hoje em dia um futebol de equipa pequena, razão pela qual qualquer adversário, por mais modesto que seja, lhe cria imensas dificuldades. Este Porto perdeu a cultura e os bons processos do futebol de ataque. Defende mal, mesmo com linha de 5 e de 4 à sua frente, a linha média não sabe construir nem destruir, anda perdida, não sabe organizar e o ataque anda aos repelões, aos solavancos, aos tropeções, aos encontrões, às cotoveladas, completamente desorientados e sem noção onde se encontra a baliza adversária.

Hoje, frente a um Braga, a praticar um futebol adulto, consistente, lucido, prático e criativo, levou uma banhada nos primeiros trinta minutos. A desorientação portista foi tal que aos 15 minutos já tinham visto 3 amarelos e aos 17 um golo na sua baliza, mais um muito consentido por uma defesa apática e sem princípios básicos de como defender uma bola parada.

Depois dessa meia hora, a equipa da casa, ciente da fragilidade portista, abdicou de algum modo do massacre e passou a jogar um futebol de controlo, baixando um pouco o bloca, explorando o jogo de transição.

A verdade é que o FC Porto nunca foi capaz de levar perigo à área arsenalista, por pura incapacidade para tal. Uma lástima.

Derrota mais que justa a que se seguirão outras, se continuarem com estas abordagens vulgares e inconsequentes, ao nível de equipas sem estaleca.

RANKIN GOLEADORES PORTISTAS

 

O FC Porto foi a Arouca arrecadar os três pontos em disputa, graças ao golos de Samu e Fábio Vieira.

Samu abriu o activo aos 13 minutos de penalty a castigar pisão sobre si mesmo, que o VAR detectou e o árbitro, após visionamento, confirmou.

Bola para um lado, guarda-redes para o outro e 1-0 para os azuis e brancos.

Vigésimo golo do jovem avançado espanhol, esta temporada e de Dragão ao peito (14 na liga portuguesa e 6 na liga Europa). Subiu ao 111º lugar deste ranking, agora na companhia de João Pinto (1981/82 a 1996/97 - 587 jogos) e Artur (1996/97 a 1998/99 - 92 jogos).

Fábio Vieira encerrou o marcador aos 77 minutos. Grande trabalho do médio portista, da direita para o meio, conduzindo o esférico até à entrada da área, concluindo com remate certeiro.

Quarto golo na temporada (3 na liga portuguesa e 1 na liga Europa), com um acumulado de 14 golos pela equipa principal. Subiu ao 142º lugar com os mesmos golos de Bernardo da Velha (1964/65 a 1968/69 - 72 jogos) e Danny Namaso, seu colega de plantel actual (desde 2020/2021 na equipa principal - 97 jogos).

VÁ LÁ, DEU PARA GANHAR FORA DE CASA!

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto venceu o Arouca, numa deslocação que se antevia mais complicada do que realmente acabou por ser, não tanto pela qualidade do futebol praticado pelos Dragões, mais pela fragilidade da réplica aplicada pela equipa da casa.

Os Dragões apresentaram cinco alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Vitória SC. João Mário e Nehuén Pérez recuperaram o lugar, após castigo, a que se juntaram Iván Marcano, restabelecido de lesão que o afastou da competição longos 17 meses e ainda Stephen Eustaquio e Samu Aghehowa. De fora ficaram Zé Pedro, Tomás Pérez, Danny Namaso, Rodrigo Mora e Pepê, este a braços com lesão.

Depois de uma série de resultados pouco animadores, a deslocação a Arouca não se afigurava como tarefa fácil, tendo em conta que este adversário estava a atravessar uma boa fase (oito últimos jogos sem conhecer a derrota) e ainda pelo facto de ainda poder pairar no espírito da equipa portista a derrota sofrida na época passada (3-2), neste reduto.

Não foi um bom espectáculo de futebol muito por culpa da pouca qualidade do futebol praticado por ambas as equipas, com maior responsabilidade dos azuis e brancos, que teimam em praticar um futebol de equipa pequena, desgarrado, sem grande ligação, pouco critério ofensivo e jogado demasiado tempo atrás e ao meio, sem grandes soluções para ferir o adversário.

Meia dúzia de jogadas mais vistosas mas rapidamente estragadas de forma ingénua  e  até displicente a patentear aqui e ali fragilidades técnicas pouco condizentes com os ordenados chorudos que alguns atletas auferem.

Gente perdida em campo, atrapalhada, confusa, sem lucidez, desnorteada e desorganizada.

Salvaram-se alguns bons momentos e laivos de classe, que surgiram esporadicamente,  capazes de resolver o jogo a favor das nossas cores, aproveitando de algum modo a menor qualidade do adversário que afinal não se mostrou o «papão» que a estatística recente acenava.

A performance de alguns atletas portistas roçou o caricato. Falta de confiança? menor condição física? baixa de forma? Seja lá o que for, a grandeza e responsabilidade do clube não se compadece e por isso o som de alguns assobios.

Valeu o resultado positivo e os respectivos três pontos, em mais uma exibição cinzentona.