quinta-feira, 31 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE VII (ÚLTIMA)

COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS




UEFA


O FC Porto estreou-se nas competições internacionais, de nível oficial, na época de 1956/57, disputando a Taça dos Clubes Campeões Europeus, na altura exclusivamente destinadas aos campeões nacionais. A prova foi criada na época de 1955/56.

Durante algumas épocas as suas participações para além de irregulares em termos de assiduidade,  não passaram de autênticas aventuras que serviram apenas para ganhar experiência. 

Até que...
MAIO/1987 - ESTÁDIO DO PRATER - VIENA DE AUSTRIA

Na época de 1958/59 a UEFA criou outra prova, inicialmente destinada aos clubes europeus de cidades com feiras comerciais, designada de Taça das Cidades com Feiras. Os Dragões estrearam-se nesta prova em 1962/63, ainda sem grandes ambições.

Mais tarde surgiu a Taça dos Clubes Vencedores de Taças, criada pela UEFA em 1960/61. Esta prova foi desde logo considerada a 2ª mais importante por reunir os Campeões das Taças de cada país. Os azuis e brancos começaram a disputá-la na temporada de 1964/65.

A partir de 1971/72 a UEFA decidiu extinguir a Taça das Cidades com Feiras e substituiu-a pela Taça Uefa, nela participando os vice-campeões dos seus campeonatos. O FC Porto como vice-campeão representou Portugal nesta temporada.

Alguns anos depois:

MAIO/2003 - ESTÁDIO OLÍMPICO DE SEVILHA - ESPANHA

Só a partir de 1972 foi criada a Supertaça Europeia, que começou a ser disputada pelos vencedores da Taça dos Clubes Campeões Europeus e da Taça dos Clubes Vencedores das Taças. Os Dragões contam já com três participações e com um título.

Cá está ele:
JANEIRO/1988 - ESTÁDIO DAS ANTAS - PORTUGAL

Em 1992/93 a Taça dos Clubes Campeões Europeus passou a designar-se UEFA Champions League, disputada noutros moldes (pré-eliminatórias, fase de Grupos e fase final em eliminatórias até à final).

E nós... pimba!
MAIO/2004 - ESTÁDIO ARENA AUF SCHALKE - ALEMANHA

Em 1999 a Taça das Taças foi extinta e os vencedores das Taças passaram a disputar a Taça Uefa, que mais tarde se transformou na Liga Europa.

E nós não nos fizemos rogados:

MAIO/2011 - AVIVA STADIUM (DUBLIN ARENA) - REP. IRLANDA

FIFA


A Taça Intercontinental começou a ser disputada no ano de 1960 e foi criada para colocar frente a frente o Campeão Europeu e o Campeão Sul-Americano. Mas só a partir de 1980 esta prova conseguiu o patrocínio da Toyota, capaz de a tornar apetecível e interessante, passando desde então a ser disputada com regularidade e num só jogo, no país do patrocinador, o Japão. O FC Porto conta com duas participações e dois títulos.

Cá estão eles:
DEZEMBRO/1987 -ESTÁDIO OLÍMPICO TÓQUIO - JAPÃO
DEZEMBRO/2004 - ESTÁDIO INTERNACIONAL YOKOHAMA - JAPÃO

Esta prova transformou-se no Mundial de Clubes, desde 2005, reunindo os campeões das seis confederações continentais: CONMEBOL (América do Sul), CONCACAF (América do Norte, Central e Caribe), UEFA (Europa), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania), para além do campeão do país organizador.

No total, os Dragões somam 323 jogos disputados e 480 golos marcados.
Foram 118 os jogadores portistas que fizeram balançar as redes adversárias, com destaque para Radamel Falcao, o mais goleador de todos, com os seus 22 golos. Hulk é o portista do actual plantel, mais próximo, ocupando a 4ª posição, com 15 golos. Lucho Gonzalez, com 9 golos ocupa a 15ª posição e Rolando, com 4 golos a 44ª posição.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE VI

POR COMPETIÇÃO - TAÇA DA LIGA

Foi uma criação da LPF com o empenhamento especial de Hermínio Loureiro, enquanto seu Presidente, para a época de 2006/07.  Prova exclusivamente destinada à participação dos clubes da I Liga e Liga de Honra e com regulamentos muito peculiares que foram mudando a cada época, de forma a garantir na final os clubes «mais poderosos», quiçá mais influentes.

O FC Porto desde o primeiro momento, deu-lhe um valor muito relativo, escalonando as suas equipas com os jogadores menos utilizados do plantel, permitindo-lhes de algum modo alguma rodagem e experiência. Ainda assim, não tem sido essa a razão principal pela qual os Dragões apenas tenham chegado a uma final. Esta competição tem sido marcada por um especial proteccionismo, para não lhe chamar outra coisa mais grave, a um determinado clube que ameaçou não participar se determinadas benesses não lhe fossem garantidas.

O facto é que a verdade desportiva desta prova tem sido barbaramente violada ao ponto de ser conhecida pela Taça Senhor Lucílio Baptista, que nesta triste figura da arbitragem portuguesa, presta uma justa homenagem, à sua desastrada actuação numa final, bem como a toda a classe, ao longo de todas as edições já efectuadas.

Esta competição leva já cinco edições disputadas e não é por acaso que o SL Benfica venceu 4. A primeira foi ganha pelo V. Setúbal, para não dar bandeira.

As primeiras três finais começaram a ser disputadas no estádio do Algarve, porque sim e as restantes no estádio cidade de Coimbra, aparentemente por nelas também estarem envolvidas equipas do Norte do país, que não o FC Porto.

Os Dragões participaram em 16 encontros com 22 golos marcados.

17 é o número de atletas azuis e brancos que registaram o seu nome na lista de marcadores dos golos. Hulk, Lucho, Varela e Emídio Rafael dividem o comando com apenas 2 golos cada um.

(Continua)

PARTE VII - COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS

terça-feira, 29 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE V

POR COMPETIÇÃO - SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA

É a terceira da hierarquia das competições nacionais do futebol nacional. É disputada todos os anos, colocando em confronto o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal. Quando o campeão nacional é também o vencedor da Taça de Portugal o seu adversário é o finalista vencido da Taça de Portugal.

Esta prova começou a ser disputada na época de 1978/79 ainda sem carácter oficial tal como na época seguinte. Face ao sucesso destas edições a prova a FPF chamou a si a organização passando a ser oficial a partir de 1980/81.

As características da prova foram sendo alteradas de acordo com as conveniências dos clubes, que em Assembleia Geral foram modificando até chegar ao modelo actual. Assim, a 1ª edição realizou-se num jogo só (na casa do Campeão), enquanto a segunda já foi em duas mãos.  Enquanto se jogou em duas mãos, houve um período em que os golos do resultado não eram importantes. Vencia o troféu quem somasse mais vitórias. Mais tarde passou a ser a diferença entre golos marcados e sofridos.

A partir de 2000/01, a prova passou a ser disputada num único jogo em campo neutro, designado pela FPF.

Resta acrescentar que desde então passou a ser o jogo de abertura da época, referente à época anterior.

Este troféu leva já 33 edições, 18 das quais conquistadas pelo FC Porto que comanda o Ranking.

O Sporting é o 2º com 7 títulos, o Benfica é o 3º com 4, o Boavista é o 4º com 3 e o 5º é o V. Guimarães com 1.

Os Dragões participaram em 51 jogos com um pecúlio de 61 golos marcados.
Foram 41 os atletas portistas que acertaram nas redes contrárias, com destaque para Domingos Paciência, que com os seus 6 golos comanda a lista dos melhores marcadores azuis e brancos, nesta prova.
Rolando é o único atleta do plantel actual que marcou golos na Supertaça e se continuar é um candidato a melhorar a sua marca.

De referir ainda que o FC Porto é o único Clube que conseguiu vencer esta prova por três vezes consecutivas:
9 de Agosto de 2009 -  SUPERTAÇA 2008/2009
7 de Agosto de 2010 - SUPERTAÇA 2009/2010
7 de Agosto de 2011 - SUPERTAÇA 2010/11

(Continua)

PARTE VI - TAÇA DA LIGA

segunda-feira, 28 de maio de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS ESTRANGEIROS - PARTE XVII


Ljubinko Drulovic - Internacional E17: Vestiu a camisola da Selecção nacional da Jugoslávia por 39 vezes (36 enquanto jogador do FC Porto e 3 pelo SL Benfica), tendo apontado 3 golos. A sua estreia aconteceu em 28 de Dezembro de 1996, num jogo amigável entre a Argentina e a Jugoslávia, realizado na cidade de Mar del Plata, com vitória jugoslava por 3-2, com um golo da sua autoria.

Esteve presente na fase final do EURO/2000, que se disputou na Bélgica/Holanda.

Natural de Nova Varos, ex-Jugoslávia, hoje território sérvio, fez a sua estreia como profissional defendendo as cores do FK Sloboda Uzice, em 1988/89, com passagem posterior pelo FK Rad Beograd.

Em 1992/93 veio para Portugal para representar o Gil Vicente, onde começou a despertar o interesse dos «grandes» do nosso futebol, tornando-se na contratação de Inverno do FC Porto, ao assinar contrato em Janeiro de 1994.

Drulovic deslumbrou pela sua capacidade técnica, visão de jogo, excelência de passe, velocidade de pensar e executar, colocação e espontaneidade de remate. Com um pé esquerdo fabuloso, colocava a bola na área com passes milimétricos para o ponta-de-lança, assumindo-se como o rei das assistências do futebol português. Executava com precisão o famoso passe de «trivela», recuperado mais tarde por Ricardo Quaresma. Era um «artista» do futebol.

Esteve oito anos ao serviço dos Dragões contribuindo decisivamente para cada um dos cinco títulos consecutivos, o inédito Penta do futebol português. Participou em 327 jogos com 58 golos da sua autoria (40 para o Campeonato; 6 para a Taça de Portugal; 1 para a Supertaça e 11 para as Competições europeias), que lhe garante para já a honrosa 28ª posição no ranking portista de marcadores de golos, de todos os tempos.

Apesar do interesse portista em continuar a contar com os seus serviços, a demora na proposta de renovação determinou que, na época de 2001/02, o internacional jugoslavo se tenha transferido livremente para o rival SL Benfica, criando alguma mágoa nas hostes portistas.

A sua permanência na capital não foi porém muito feliz, nunca conseguindo atingir o nível que o distinguiu. Envergou a camisola das águias por duas temporadas, tendo-se transferido em 2003/04 para o Partizan de Belgrado.

Regressaria a Portugal, já em evidente curva descendente da sua carreira, em 2004/05 para representar o FC Penafiel, mas não chegou a concluir o campeonato, tendo sido dispensado em Dezembro, para terminar a sua carreira.

Palmarés ao serviço do FC Porto: Pentacampeão nacional (1994/95, 1995/96, 1996/97, 1997/98 e 1998/99) e vencedor de 5 Supertaças Cândido de Oliveira (1993/94, 1994/95, 1996/97, 1998/99 e 1999/2000)

(Continua)


Fontes: European Football National Teams Matches e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar)

domingo, 27 de maio de 2012

OS XICO-ESPERTOS

O que se passou na última quarta-feira no Dragão-Caixa, vem uma vez mais dar razão ao «ódio de estimação» que a maioria dos portistas nutrem pelas «papoilas saltitantes».

Com o pavilhão a abarrotar de apaixonados adeptos azuis e brancos que nunca deixaram de apoiar a sua equipa de basquetebol, ainda assim os jogadores da casa não foram capazes de garantir o título que lhe escapou por três pontos.

O ambiente esteve sempre vibrante e civilizado. No final do encontro, quando a maioria já se tinha retirado do anfiteatro, a tradicional falta de educação e civismo do treinador vencedor veio ao de cima com atitudes provocatórias que originou uma reacção de alguns dos poucos adeptos que se encontravam ainda no interior do Pavilhão.  Não, não se apagaram as luzes nem foram atirados jactos de água aos vencedores, mas tolerar tais atitudes seria pedir de mais. 

Provocações que vindas de quem veio nem sequer são originais nem surpreendentes. Lembro-me de o ver actuar como atleta e sempre patenteou essa sua mentalidade de «papoila saltitante» e o que de negativo isso representa.


O que se passou a seguir também não me surpreende. Uma actuação selvagem da polícia de choque, formada por animais corpulentos, sem vontade nem capacidade para pensar, treinada apenas para «varrer» com brutalidade, cobarde e indiscriminadamente tudo o que lhe aparecer pela frente (crianças, mulheres e idosos). Se eu tivesse poder, estes animais teriam certamente garantido um qualquer teatro de guerra, onde pudessem demonstrar toda a sua «coragem» enfrentando terroristas talibans. 

Mas como a pasta do MAI está entregue a um «betinho», cujos pais terão pago a capangas para não ser gozado na escola, este limitou-se a assobiar para o lado.

De estranhar também não são, as declarações proferidas pelo lampião-mor, que leu um discurso preparado, quiçá da autoria de um tal advogado com aspecto de casapiano profanado até aos intestinos e com historial de instigador à violência, na TV mentecapta das papoilas saltitantes, onde sobressai a típica xico-espertice vermelha encardida e que assume também ataques graves à honra aos juízes que julgaram o famigerado «Apito Dourado». 

Evidentemente que o PGR vai desvalorizar ou mesmo ignorar.

Oportuno e arrasador foi o Comunicado do FC Porto, a respeito.

Em resumo,  quem não é capaz de reconhecer o mérito das vitórias dos outros, não sabe perder e evidentemente jamais saberá ganhar!

sábado, 26 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE IV

POR COMPETIÇÃO - TAÇA DE PORTUGAL


A Taça de Portugal começou a ser disputada na época de 1938/39, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, que para o efeito, extinguiu a prova sua precursora, o Campeonato de Portugal.

As características mantiveram-se no sistema de eliminatórias e os clubes participantes foram sendo alargados através dos tempos, a todos os escalões de divisões nacionais.

A final começou por ser disputada em campo neutro até à época de 1944/45, para se fixar, salvo raras excepções, no Estádio Nacional, em Oeiras.

A prova tem já 72 edições (não se disputou em 1946/47 e 1949/50) e o FC Porto colecciona 16 títulos no seu palmarés, estando na 2º posição do ranking.
O Benfica comanda  com 24 títulos; o Sporting é 3º, com 15, seguindo-se o Boavista com 5; V. Setúbal e Belenenses com 3; Académica de Coimbra com 2 e Leixões, Braga,  Estrela da Amadora e Beira-Mar, todos com 1.

Os Dragões participaram em 386 jogos, 28 dos quais na final. Os seus atletas marcaram 1.071 golos.
205 atletas azuis e brancos registaram o seu nome na lista dos marcadores de golos nesta prova, com destaque para Hernâni e os seus 53 golos que lhe dão a liderança, à frente do rei dos marcadores portistas Fernando Gomes, que não foi além dos 44 golos.
São marcas que embora aparentemente modestas, não vão ser fáceis de bater. Actualmente nesta prova, no que ao FC Porto diz respeito, a equipa titular é normalmente mesclada com segundas figuras, pelo menos até às meias-finais, o que retira algumas possibilidades aos maiores goleadores de se afirmarem.

Não é por acaso que do plantel actual o melhor colocado seja Hulk, em 41º, com apenas 7 golos marcados, seguido por Silvestre Varela e James Rodríguez, em 88º e 89º, ambos com 4 golos.

(Continua)

PARTE V - SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA

sexta-feira, 25 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE III

POR COMPETIÇÃO - CAMPEONATO NACIONAL/LIGA

Seguindo o sistema britânico «association», a época de 1934/35 inaugurou em Portugal os campeonatos em sistema de competição de todos contra todos, com a atribuição de dois pontos por vitória e um ponto por empate.

Designou-se de I Liga, para o primeiro escalão nacional e II Liga para o escalão secundário.

A I Liga começou a ser disputado por oito equipas (FC Porto, Académico do Porto, Académica de Coimbra, Benfica, Sporting, Belenenses e V. de Setúbal), correspondentes aos primeiros dois classificados dos diversos campeonatos regionais e o primeiro vencedor foi (adivinhem)... o FC Porto, pois claro.

Já lá vão 78 edições e os Dragões conquistaram 26, que lhe garante o 2º lugar no ranking da prova, logo atrás do Benfica que conquistou 32, o Sporting é 3º, com 18 títulos, Belenenses e Boavista têm 1/cada.
Os azuis e brancos acumulam 2.168 jogos com 4.825 golos marcados (inclui 89 golos de adversários que marcaram na própria baliza).
Foram 315 os atletas portistas que registaram o seu nome na lista dos marcadores de golos nesta prova. 

Fernando Gomes foi o mais certeiro, comandando com 288 golos, vantagem bem confortável que não será fácil de igualar.
Tanto mais quanto é certo que os atletas, hoje em dia, ficam poucas épocas no Clube e, dos actuais do plantel, Hulk com 52 golos marcados é o 15º e Lucho Gonzalez, com 32 golos é o 48º.

O FC Porto viu também 14 dos seus atletas consagrados como melhores marcadores do campeonato nacional por 22 vezes, com destaque, mais uma vez para Fernando Gomes que coleccionou 6 bolas de prata.

É por estas e por outras que eu continuo sem perceber porque razão Vítor Pereira não só não encorajou Hulk a tentar mais um triunfo, como também lhe negou essa possibilidade, remetendo-o para o banco de suplentes no último jogo do campeonato, quando o objectivo colectivo estava já garantido.

(Continua)

PARTE IV - TAÇA DE PORTUGAL

quinta-feira, 24 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE II

POR COMPETIÇÃO - CAMPEONATO DE PORTUGAL

O Campeonato de Portugal foi a primeira prova oficial, de carácter nacional, do calendário futebolístico português. Começou a disputar-se na época de 1921/22, reunindo os campeões regionais do Porto e Lisboa, à melhor de três, como ditavam então os regulamentos. Desses três encontros saiu o primeiro campeão de Portugal: O FC Porto naturalmente!

A prova foi alterando os regulamentos a cada ano e alargando horizontes. Outras Associações foram sendo criadas e os respectivos campeões passaram também a participar no Campeonato de Portugal, no sistema de eliminatórias.

A prova teve 17 edições, sendo extinta em 1938/39, dando lugar à Taça de Portugal.

Nestas 17 edições, O FC Porto esteve em 6 finais das quais venceu 4. Sporting com 4 títulos, Belenenses com 3, Benfica 3, Olhanense 1, Marítimo 1 e Carcavelinhos 1, foram os clubes que inscreveram os seus nomes na lista dos campeões.

Os Dragões participaram em 70 jogos e os seus atletas marcaram 265 golos, com a média de 3,78/jogo.
Foram pelo menos 27 os jogadores portistas que fizeram remates certeiros. E digo pelo menos porque infelizmente, há um jogo em que não se conhece quem foram os autores dos golos. Todas as fontes consultadas referem apenas o resultado final, de forma unânime, pelo que fica esta lacuna única no historial do FC Porto. Refiro-me ao jogo da 1ª eliminatória do Campeonato de Portugal da época 1926/27, realizado em 6 de Março de 1927, no Campo da Avenida, em Braga, nesse Estrela de Braga-FC Porto que terminou com a goleada portista por 0-11.

Em todo o caso, apresento de seguida os quadros dos marcadores dos 254 golos restantes:

(CONTINUA)

PARTE III - CAMPEONATO NACIONAL/LIGA

quarta-feira, 23 de maio de 2012

RETROSPECTIVA - PARTE I

Conforme tinha prometido no dia de aniversário do blogue, hoje quero partilhar com toda a família portista e estimados leitores, um trabalho de pesquisa muito minuciosa, que reflecte o historial de jogos oficiais, de carácter nacional e internacional.

O resultado deste trabalho, teve como base o Almanaque do FC Porto 1893-2011, de Rui Miguel Tovar, com o cruzamento de dados com uma série de outras fontes a que tive acesso, em função das divergências e imprecisões ali encontradas. 

O quadro que se segue é o resumo da actividade do futebol principal do FC Porto em todas as competições, actualizado até ao último jogo realizado em Vila do Conde:
Os 6.724 golos marcados são o produto de remates efectuados por 360 atletas portistas, mais a ajuda de alguns adversários, que em todas as provas contribuíram com 119 golos nas próprias balizas.

A análise seguinte é a dos goleadores portistas em todas as competições acima referidas.

O nosso Bi-bota de Ouro, Fernando Gomes destaca-se no primeiro lugar com 354 golos, marca que ameaça perpetuar-se tal o número profuso de remates certeiros.

Por curiosidade, referir os jogadores em actividade e que fazem parte do plantel actual, logo com possibilidades de melhorar os seus registos se não abandonarem o Clube, Hulk com 76 golos marcados ocupa a 17ª posição; Lucho Gonzalez com 47 golos é o 42º; Silvestre Varela com 30 golos é o 72º; James Rodríguez com 20 golos é o 90º;  Rolando com 17 golos é o 107º; Kléber com 10 golos é o 141º; Otamendi com 8 golos é o 155º; Maicon com 7 golos é o 166º; João Moutinho e Marc Janko com 5 golos são os 198º e 199º; Fernando, Álvaro Pereira, Sapunaru e Djalma, com 3 golos são os 240º, 241º, 242º e 243º; Emídio Rafael e Defour, com 2 golos são os 287º e 288º e Alex Sandro, com 1 golo é o lanterna vermelha, 360º.



(CONTINUA)


PARTE II - POR COMPETIÇÃO (CAMPEONATO DE PORTUGAL)

terça-feira, 22 de maio de 2012

ACTUALIZAÇÃO DO RANKING

As boas contas fazem-se no fim! Ora terminadas que estão as competições de Clubes, é hora de se actualizar a contabilidade dos títulos.

O FC Porto com mais dois triunfos começa a cimentar paulatinamente a liderança alcançada na época passada. Para tal, os Dragões somaram esta época triunfos em duas competições enquanto o perseguidor mais directo apenas averbou 1 (o do costume).

07.08.2011 SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA - FC PORTO 2 V. GUIMARÃES 1
28.04.2012 LIGA ZON SAGRES - MARÍTIMO 0 FC PORTO 2

MAPA ACTUALIZADO DO RANKING


segunda-feira, 21 de maio de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS ESTRANGEIROS - PARTE XVI


Andrezej Wozniak - Internacional E16: Defendeu a baliza da Selecção nacional da Polónia por 20 vezes (5 pelo Lodzki KS, 10 pelo SPN Widzew Lodz e 5 pelo FC Porto). A sua estreia teve lugar em Sta. Cruz de Tenerife, no encontro entre a Espanha e a Polónia, jogo particular realizado em 9 de Fevereiro de 1994, que terminou com uma igualdade a 1 golo.

Enquanto jogador do FC Porto faria a sua 16ª internacionalização, em Londres, no dia 9 de Outubro de 1996, no Inglaterra-Polónia, a contar para a fase de qualificação do Mundial de 1998, com derrota polaca por 2-1.

Natural de Konin, Polónia, começou a sua carreira na sua cidade natal, jogando no Górnik Konin. Antes de chegar a Portugal passou ainda pelo Widzew Lodzki, GKS Belchatow e LKS Lodz.

Assinou contrato com o FC Porto, chegando às Antas no defeso de 1996/97. Já não havia Vítor Baía mas a concorrência foi dura e as comparações inevitáveis. Foi o eleito do treinador António Oliveira que lhe confiou a baliza durante os primeiros nove jogos da época, porém as suas exibições não o convenceram, acabando por perder o lugar para Hilário, um jovem das camadas de formação do Clube, a quem se augurava uma carreira de sucesso.

Wozniak esteve apenas ligado aos Dragões duas épocas, sendo que a segunda ao serviço do SC Braga, por empréstimo. Na primeira época viveu dois grandes momentos na baliza portista. A vitória no mítico Estádio Giuseppe Meazza, frente ao AC Milan, 3-2 para a Liga dos Campeões e a goleada ao Benfica, em pleno estádio da Luz, por 5-0, jogo da 2ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira. De resto, a sua estreia oficial com a camisola portista aconteceu precisamente contra o Benfica, nas Antas, em 18 de Agosto de 1996, no jogo da 1ª mão dessa competição, com vitória azul e branca, por 1-0.

Participou apenas em 12 jogos (7 para o Campeonato, 2 para a Supertaça e 3 para a Liga dos Campeões), sofrendo 5 golos.

Fez a época seguinte no Braga, no fim da qual foi dispensado, tendo regressado ao seu país, para representar o LKS Lodz. Acabaria a sua carreira ao serviço do Widzew Lodzki.

Palmarés ao serviço do FC Porto: Campeão nacional (1996/97) e vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira (1996/97).
(Continua)


Fontes: European Football National Teams Matches e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

domingo, 20 de maio de 2012

PARABÉNS AOS JUVENIS DE FUTEBOL

O FC Porto sagrou-se hoje, ao vencer o Vitória de Guimarães, no Olival, por 5-2, Campeão nacional de futebol, SUB-17.
Os comandados de Nuno Capucho tiveram de recuperar de um resultado negativo de 0-2, fruto de lances disparatados demonstrativos de algum nervosismo, mas conseguiram dar a volta ao marcador com uma exibição muito positiva.

Trata-se do 20º título da categoria. Os anteriores foram conquistados em 1965/66; 1969/70; 1970/71; 1971/72; 1972/73; 1976/77; 1978/79; 1979/80; 1981/82; 1984/85; 1985/86; 1987/88; 1988/89; 1994/95; 1997/98; 2001/02; 2002/03; 2008/09 e 2009/10.

A prova começou a ser disputada a partir da época 1962/63 e o FC Porto comanda o ranking da categoria.

2º SL Benfica com 15 títulos;
3º Sporting CP com 11;
4º A.Académica Coimbra com 1;
5º Craks de Lamego 1;
6º SC Braga com 1;
7º Boavista FC com 1.

PARABÉNS AOS NOSSOS CAMPEÕES
(Clicar no quadro para ampliar)

sábado, 19 de maio de 2012

BALANÇO DA ÉPOCA 2011/12 - VI PARTE

GOLEADORES PORTISTAS


O FC Porto disputou esta época 46 jogos, repartidos por 7 competições, conseguindo o registo de 94 golos marcados, média de 2,04 golos por jogo.
Hulk voltou a destacar-se como exímio fura redes. Para além de uma série fabulosa de assistências para os seus colegas ainda se cotou como o melhor goleador portista, apontando 21 golos, ainda assim muito aquém dos 36 obtidos na época passada. 
Para além do brasileiro, mais 20 atletas portistas fizeram o gosto ao pé (ou cabeça), com destaque para James Rodríguez e Kléber que chegaram a números com dois dígitos. 3 foram os golos de adversários, marcados na própria baliza, contribuindo para o pecúlio portista.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

BALANÇO DA ÉPOCA 2011/12 - V PARTE

PLANTEL - LINHA AVANÇADA

12 HULK - Foi não só o melhor jogador do FC Porto como também o melhor do Campeonato, reconhecido e premiado em quase todos os meses. Marcou, assistiu, jogou no flanco, jogou no eixo do ataque, quase sempre em grande nível. Merecia ter tido a oportunidade de poder lutar pela «bola de prata», no último encontro, mas VP foi desmancha prazeres. É o jogador portista mais valioso, a estrela mais luminosa do firmamento azul. Provavelmente terá feito a sua última época de dragão ao peito, embora Pinto da Costa tenha prometido ir até onde puder para o manter no plantel. Jogou 3.156 minutos (3º melhor registo, atrás de Helton e Moutinho) distribuídos por 39 jogos (26 CN; 1 TP; 2 TL; 1 ST; 1 STE; 6 CL e 2 LE). Foi o melhor marcador portista com 21 golos marcados (16 CN; 1 TL e 4 CL);
20 DJALMA - Jogador interessante, veloz e com capacidade para ajudar na defesa do seu corredor. Denota alguma timidez, pouco poder de choque e pouca precisão no remate. Falha muitos golos com a mesma facilidade com que cria espaços para os concretizar. Pode ser um elemento de muita utilidade se conseguir corrigir estes defeitos. Jogou 913 minutos distribuídos por 19 jogos (14 CN; 1 TP; 1 TL e 3 CL);

17 SILVESTRE VARELA - Fez uma época muito apagada. Muito desconcentrado, pouco motivado e aparentemente em fracas condições físicas. Foi uma sombra de si mesmo. Apareceu mais afoito no último terço do campeonato, quiçá piscando o olho a Paulo Bento, a pensar no Euro/2012. Será que se andou a poupar? Não acredito, mas que parece...! Jogou 1.920 minutos em 36 jogos (21 CN; 2 TP; 1 ST; 3 TL; 1 STE; 6 CL e 2 LE);

27 - ITURBE - Rotulado de pequeno Messi, o jovem jogador argentino foi «guardado» a sete chaves para ser «trabalhado» nos bastidores, em termos de adaptação ao futebol europeu. Por isso não teve grandes oportunidades para demonstrar as qualidades que dizem possuir. Teve a primeira oportunidade em Outubro, no jogo da Taça de Portugal, mas as expectativas saíram goradas. Muita ansiedade de se mostrar acabou por redundar numa performance irregular, ainda que mostrasse alguns bons pormenores. Jogou apenas meia parte. Voltou a jogar esporadicamente mas sem ritmo nem tempo para uma correcta avaliação. Vai ter de trabalhar muito para ter novas oportunidades. Completou apenas 149 minutos divididos por 7 jogos (4 CN; 1 TP e 2 TL);
11 KLÉBER - Considerado um jogador de largo potencial, chegou convencido que iria aprender muito com Falcao mas o colombiano não lhe deu essa hipótese. Foi assim lançado às feras e acusou a responsabilidade de substituir o melhor ponta de lança do Mundo. Começou a marcar alguns golos que o levou à selecção do Brasil, mas a ansiedade provocou-lhe uma prolongada seca  que o afastou da titularidade. É um jogador inexperiente que precisa de muita atenção. Tem qualidades que bem trabalhadas poderão fazer dele uma estrela, como ficou patente no hat-trick que conseguiu no último jogo do campeonato. Jogou 1.828 minutos em 33 jogos (21 CN; 1 TP; 1 ST; 3 TL; 1 STE; 5 CL e 1 LE);

18 WALTER - Mais uma época para esquecer onde não foi capaz de dar garantias ao treinador. Jogador pesado, terá pensado que a saída de Falcao traria a sua grande oportunidade e desanimou quando verificou que a aposta recaiu sobre Kléber. Levou novo choque quando não foi inscrito para a CL. Apareceu na 7ª Jornada e marcou 1 golo, fez o jogo da Taça de Portugal marcando 4 golos mas nunca demonstrou capacidade para se impor. Acabou emprestado ao Grémio do Brasil onde a irregularidade tem sido uma constante. É nitidamente um erro de casting. Jogou 442 minutos em 8 jogos, 2 como titular (6 CN e 2 TP);

29 MARC JANKO - Contratação de Inverno, o longilíneo avançado austríaco veio para colmatar a saída de Walter e simultâneamente tentar resolver o problema da época, a falta de um eficaz ponta-de-lança. Começou bem mas cedo se percebeu tratar-se de um atleta pouco móvel e de grandes deficiências técnicas. Embora a sua envergadura possa ser benéfica para a equipa, não é a solução desejada. Jogou 888 minutos em 12 jogos (10 CN e 2 TL);

19 JAMES RODRÍGUEZ - Tornou-se numa das maiores estrelas da equipa. O puto é mesmo craque. Quando em boa forma física, o seu talento emerge e espalha o perfume do seu futebol. É o artista da companhia. Para ser um caso sério do futebol mundial necessita, naturalmente de mais experiência e uma regularidade exibicional que ainda não tem. Foi importante nos jogos decisivos da época. Embora o seu discurso seja de fidelidade ao Clube, este é um dos que a todo o momento pode dar o salto. Mercado não lhe falta. Jogou 2.598 minutos distribuídos por 38 jogos (26 CN; 1 TP; 3 TL; 6 CL e 2 LE);
10 CRISTIAN RODRÍGUEZ - Em final de contrato, o uruguaio bem tentou seduzir VP, mas as suas exibições foram quase sempre marcadas por muita correria mas pouco discernimento. Trapalhão e precipitado estragou mais do que construiu. Perto do final da temporada teve um episódio de indisciplina que precipitou a sua saída. Foi dispensado «para tratar de assuntos pessoais», segundo a voz oficial. Não deixa saudades. Jogou 804 minutos em 17 jogos (10 CN; 1 TP; 3 TL; 1 STE; 1 CL e 1 LE);

9 RADAMEL FALCAO - Depois de um defeso aparentemente calmo e com vários discursos onde manifestou a ideia de querer continuar a fazer parte do plantel, o seu comportamento mudou radicalmente logo a seguir ao primeiro jogo da época, para a Supertaça, em que o colombiano já só jogou os últimos 24 minutos. Jogou também os últimos 22 minutos do jogo da primeira jornada do campeonato, em 14 de Agosto de 2011. Seis dias depois estava em Madrid a assinar contrato com o Atlético! Rendeu bom dinheiro aos cofres portistas, mas em termos meramente desportivos foi uma flagrante derrota. Não sei quando a «varinha mágica» de Pinto da Costa vai descobrir um substituto de qualidade similar!


CN = CAMPEONATO NACIONAL
TP = TAÇA DE PORTUGAL
ST = SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA
TL = TAÇA DA LIGA
STE = SUPERTAÇA EUROPEIA
CL = CHAMPIONS LEAGUE
LE = LIGA EUROPA

(VI PARTE - GOLEADORES PORTISTAS)