domingo, 23 de outubro de 2011

CHUVA DE GOLOS EM EXIBIÇÃO OUTONAL

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Numa tentativa de melhorar o plano exibicional da equipa portista, Vítor Pereira fez cinco alterações no onze titular, promovendo Mangala, Belluschi, Defour, Walter e Silvestre Varela, relegando para o banco Otamendi, João Moutinho, Guarín, Kléber e James Rodríguez. 

A verdade é que tal não foi completamente coroada de êxito. Valeu sobretudo pela manifestação de coragem e de humildade, pelo reconhecimento da necessidade de mudar e corrigir. Houve mais velocidade, mais dinamismo, mas manteve-se a falta de sincronismo e a falta de confiança, patenteadas nas deficientes recepção da bola e qualidade de passe, na dificuldade de ligação das jogadas e na escolha da melhor opção, que transformou o jogo num espectáculo muito pobre.

Ficou evidente o abaixamento de rendimento de jogadores nucleares, sendo o mais flagrante o do incrível Hulk (hoje com new look - cabelo pintado... de loiro burro), a quem quase nada saiu certo.  Belluschi e Defour estiveram pouco felizes, Silvestre Varela, alternou coisas razoáveis com outras medíocres, Walter esteve combativo e lá conseguiu facturar, ainda que em posição irregular, tendo o mérito de aparecer no sítio certo para empurrar e o mais certinho, aquele que melhor rendimento conseguiu, foi o central Mangala, ainda que não isento de um ou outro erro. Para mim foi o melhor jogador portista, até à entrada de João Moutinho, a 19 minutos do termo da partida, ainda a tempo de contribuir para um epílogo à Porto. Guarín também foi chamado ao jogo, na mesma altura, voltando a demonstrar muitas dificuldades.

Foi melhor o resultado que a exibição, num final de tarde de Outono chuvoso com uma assistência, também ela pobre (23.135 corajosos portistas). 

A liderança continua salvaguardada, com o ataque mais realizador e o resultado mais dilatado da prova.

3 comentários:

  1. Pelo que eu vi do jogo, realço:
    - Mais energia, muito mais entrega, mais vigor físico para contrariar a incrível passividade no jogo com o Apoel;
    - Superioridade perante o adversário ainda que em termos técnico-tácticos tenhamos dado hipóteses à equipa do Nacional (uma equipa joga o que a outra deixa jogar, não é verdade?);
    - Apesar da vitória concludente, que se saúda, não podemos embandeirar em arco como se estivesse tudo resolvido: faltam criatividade, fulgor táctico, estratégia que vejamos esteja bem definida. Ainda não há fio de jogo e, por isso, tive uma sensação estranha (que me assustou) – será que vamos recomeçar tudo de novo?!...
    - Tenhamos noção das realidades: foi uma boa vitória (gorda e concludente) mas o que mostrámos não chegaria para um adversário forte;
    - Gostei dos substitutos, particularmente Mangala, Defour e Walter. Bellushi regressou ao seu lugar natural. Fernando foi de longe o melhor em campo. Hulk está diferente e não é por causa da cor do cabelo. Helton é um grande guarda-redes mas… gosta muito de brincar… A brincadeira pode, um dia, sair-lhe cara.

    Boa vitória, retumbante (como eu tinha pedido) e moralizadora. É preciso continuar a trabalhar e melhorar.

    Abraço. BIBÓ PORTO!

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  2. Numa tarde/noite de muita chuva e muito vento, 23.135 portistas disseram presente e viram um Porto remodelado - em relação ao jogo frente ao Apoel, entraram de início Mangala, Defour, Belluschi, Varela e Walter, saíram Otamendi, Moutinho, Guarín, Kléber e James -, mas ainda em convalescença. Alternando períodos razoáveis, com períodos cinzentos, onde era notória uma grande falta de confiança, demasiada precipitação - parecia que a bola queimava nos pés de alguns jogadores... -, alguma desorganização, principalmente na esquerda, onde Alvaro Pereira está longe do jogador que encantava a plateia do Dragão, a equipa portista goleou, mas uma goleada que está longe de ter correspondência na qualidade de jogo do Campeão.

    Em síntese, foi, mais coisa, menos coisa, o que se passou esta noite no Dragão...

    Como mais vale ganhar e golear mesmo a jogar pouco que perder ou empatar a jogar muito, vamos pensar que com menos pressão as coisas comecem a entrar no caminho e já na sexta possamos juntar o útil ao agradável.

    Abraço

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  3. Depois do surpreendente empate em casa frente ao APOEL para a Liga dos Campeões a nossa equipa respondeu esta noite da melhor forma às críticas apontadas depois da exibição de quarta-feira.

    Uma goleada é sempre positiva, não só pelo número de golos apontados mas também para a moral da equipa, e depois de um deslize inesperado é o resultado perfeito.

    Um abraço

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